O primeiro filme da franquia 'Maze runner' chegou aos cinemas bem na época em que sagas como 'Jogos vorazes' e 'Divergente' conquistaram o público com histórias pós-apocalípticas na telona. Seguindo o mesmo formato, a união de uma adaptação de uma sequência de livros best-sellers e tramas de distopias, a versão cinematográfica estreou em alta no ano passado, se tornando um dos filmes mais rentáveis de 2014 ao ganhar 10 vezes mais do que orçamento da produção, com arrecadação superior a US$ 340 milhões com bilheteria.
O longa e o livro acompanham a saga do protagonista Thomas (Dylan O’Brien), que, um dia, acorda preso e desmemoriado em um elevador que o transporta até uma clareira cercada por um labirinto e povoada apenas por meninos, também sem memória. Após passar poucas e boas e receber a primeira menina no labirinto, a jovem Teresa (Kaya Scodelario), o grupo consegue deixar o local e descobre que era um teste de uma organização chamada CRUEL. Ao fim do primeiro filme, eles são resgatados e levados para um abrigo localizado em uma região que parece um deserto.
E é exatamente de onde se encerra que a sequência, intitulada 'Maze runner: Prova de fogo', tem início. Baseada no segundo livro de James Dashner (autor da saga literária), a sequência estreia hoje nos cinemas brasileiros. Sobre a adaptação Dashner revelou em entrevista recente que existem alguns pontos diferentes em relação aos livros. “É diferente onde precisa ser diferente. Cinema tem uma outra forma de contar histórias e algumas precisam mudar. Mas os leitores não precisam se preocupar. É muito fiel aos livros”, afirmou.
Desta vez, o filme abordará mais mistérios do passado de Thomas e Teresa, que faziam parte da CRUEL antes de se tornarem parte do experimento, e colocará novas questões em debate, como a verdadeira intenção daqueles que os resgataram e a disseminação do vírus que torna as pessoas em cranks, uma espécie de estágio “zumbi”.
Em 'Prova de fogo', o grupo se encontra com outros sobreviventes de mais labirintos no abrigo e acaba descobrindo o que já fica óbvio no primeiro filme: aqueles que o ajudaram não passam de mais um braço da CRUEL. Comandados por Thomas, eles decidem fugir e se arriscar pelo deserto para encontrar um refúgio com o grupo Braço Direito, uma resistência a CRUEL. Porém, esse caminho contará com muitos percalços, sendo o principal deles, os cranks.
“Eles se veem em um mundo que não é exatamente o que eles esperavam. Thomas prometeu aos seus amigos que sair do labirinto era a coisa certa a fazer. Então, ele carrega esse peso, pois agora vê que eles não estão seguros. Talvez até seja pior para eles estar no deserto”, define o ator Dylan O’Brien em entrevista de divulgação do filme.
Fórmula de sucesso
Além do casal de protagonistas vivido por O’Brien e Kaya, o longa mantém alguns dos atores, e, consequentemente, personagens, do primeiro filme. Entre os nomes estão Ki Hong Lee, como Minho; Thomas Brodie-Sangster, no papel do jovem New; e Patricia Clarkson, na pele da malvada Ava, líder da organização CRUEL. Além da incorporação de novos nomes como Giancarlo Esposito, interpretando Jorge; e Aidan Gillen, como o traiçoeiro Janson.
Para tentar continuar com o sucesso entre o público teen, o estúdio também manteve alguns nomes da produção na segunda fita, como o diretor Wes Ball, os produtores Ellen Goldsmith-Vein e Lee Stollman, e o roteirista T.S. Nowlin. E ainda agregou profissionais ligados a produções juvenis como Wyck Godfrey e Marty Bowen, ambos de Crepúsculo e A culpa é das estrelas.