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Cíntia faz Cris, jornalista política ambiciosa que acompanha o marido marqueteiro quando ele se muda para Brasília para fazer a campanha de reeleição de um senador de Alagoas. Pedro Brício é quem faz o marido, e todas as informações vão sendo desenroladas a partir do começo que desenha o marido como um fugitivo. Ele é alguém que se esconde. Só sabemos depois o por quê. A união começa por um fio - Brício desestruturou-se ao saber que Cris estava grávida - e ele passa boa parte do filme tentando consertar as coisas. Numa cena breve, ele junta duas camas de solteiro, obviamente expressando o desejo de selar o casamento. O problema é que Cris se envolve com o genro do senador. Enlouquece de desejo pelo personagem de Marco Ricca. Para complicar ainda mais, Brício é acusado de participar de um esquema corrupto e aí é tudo - vida, profissão, sentimentos - que se enreda para todo o mundo.
'O Fim e os Meios' estreia no começo de novembro. Até lá, a pauta/bomba que divide o Brasil já terá sido desarmada ou terá detonado. Vamos ver de que forma isso vai se refletir na apreciação do filme. A questão do sexo como afrodisíaco do poder que Salles engloba, é só o que falta na onda de denúncias que virou o feijão com arroz da imprensa diária. Mais premente agora é a pergunta que não quer calar: Cíntia e Hermila Guedes levam os Kikitos? A resposta sai no sábado. E nem falamos dos curtas. Herói, de uma dupla de estudantes de São Paulo, João Pedone e Pedro Figueiredo, está sendo o filme que realmente provocou mal-estar em Gramado. A ligação de um homem com cabeça de menino e a doméstica que abusa dele, mas toma consciência disso. Ela faz m... e o ato de defecar irrompe no filme de forma desconcertante. Herói estará no Festival de Curtas Kinoforum. Fique atento, porque poderá dar o que falar.