'Mortal kombat' deve ganhar reboot nos cinemas Pesquisa escancara desigualdade de gênero nos filmes de Hollywood Teaser coreano de 'Star Wars' mostra cenas inéditas Lúcia Murat apresenta documentário sobre a questão indígena no Cine 104 Preconceito é matéria-prima para comédia 'Que mal eu fiz a Deus?' Série documental promove testes de DNA para descobrir ascendência de brasileiros Página na web em defesa das mulheres, criada por mineira, vira livro Vídeo mostra diário que Heath Ledger escreveu para ser o Coringa Longa 'O Fim e os Meios' mostra corrupção e sexo na cúpula do poder Festival de Gramado retira filme com Regina Casé de competiçãosaiba mais
O realizador iraniano Sina Ataeian Dena, no encontro com a crítica, descreveu seu filme com o primeiro de uma trilogia sobre a violência, mas afirmou não ter sido seu objetivo mostrar as mulheres como vítimas, e sim como seres humanos. Para ele, o papel e a situação da mulher iraniana estão mudando nestes último anos.
Uma cena quase final, é por ele citada como demonstrativa dessa evolução, quando as meninas no fundo do ônibus escolar com seu Iphone escutam e acompanham com gestos livres as músicas tecnos atuais. “Houve pessoas que choraram ao ver essa cena” contou ele, sobrestimando a extravasão espontânea de crianças e adolescentes no recinto do ônibus, quando na verdade são enquadradas na escola, para viverem dentro de uma rígida sociedade, e estimuladas coletivamente para isso com repetições doutrinárias de frases-chavões religiosas, pronunciadas pela diretora.
“Conheço a sociedade em que vivo, diz o realizador Sina, vivo e amo esse meio e sou sensível quando as pessoas não são gentis umas com as outras. Sou marcado por conhecer alguém que teve uma infância bem difícil”.
O jornalista viajou a convite do Festival Internacional de Cinema