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O filme opressa os espectadores, porque detalha uma situação real negativa para as mulheres, obrigadas a se esconderem sob o véu sobre os cabelos e dentro de seus vestidos longos e de preferência escuros, induzidas a não ficarem solteiras. Sem se omitir a lentidão da burocracia e dos burocratas, as cenas de pobreza e a miséria nas ruas.
O realizador iraniano Sina Ataeian Dena, no encontro com a crítica, descreveu seu filme com o primeiro de uma trilogia sobre a violência, mas afirmou não ter sido seu objetivo mostrar as mulheres como vítimas, e sim como seres humanos. Para ele, o papel e a situação da mulher iraniana estão mudando nestes último anos.
Uma cena quase final, é por ele citada como demonstrativa dessa evolução, quando as meninas no fundo do ônibus escolar com seu Iphone escutam e acompanham com gestos livres as músicas tecnos atuais. “Houve pessoas que choraram ao ver essa cena” contou ele, sobrestimando a extravasão espontânea de crianças e adolescentes no recinto do ônibus, quando na verdade são enquadradas na escola, para viverem dentro de uma rígida sociedade, e estimuladas coletivamente para isso com repetições doutrinárias de frases-chavões religiosas, pronunciadas pela diretora.
“Conheço a sociedade em que vivo, diz o realizador Sina, vivo e amo esse meio e sou sensível quando as pessoas não são gentis umas com as outras. Sou marcado por conhecer alguém que teve uma infância bem difícil”.
O jornalista viajou a convite do Festival Internacional de Cinema