saiba mais
-
Carrossel - O Filme
-
Documentário sobre a final da Libertadores 2013 chega aos cinemas nesta quinta
-
Astro da NBA, LeBron James fecha contrato com Warner para cinema e TV
-
Sony vai produzir animação baseada em emojis
-
Confira novo trailer do filme de James Bond, '007 contra Spectre'
-
Benicio del Toro pode ser vilão de oitavo filme da saga 'Star Wars'
-
'Carrossel 2 - O sumiço de Maria Joaquina' chega às telas um ano depois da aventura do primeiro longa
-
'Alice no País das Maravilhas', de Lewis Carroll, faz 150 anos
-
Continuação de 'Jurassic World' é confirmada para 2018
-
'Jogos vorazes: a esperança - o final' ganha novo trailer empolgante
Levando-se em consideração tais números, os personagens Maria Joaquina, Cirilo, Jorge, Valéria e Kokimoto não devem fazer feio no cinema. Estreia hoje, depois de uma semana de pré-estreias diárias, 'Carrossel – O filme'. A direção é assinada por Alexandre Boury (filho de Reynaldo Boury, diretor-geral da novela) e Maurício Eça.
“Quando fomos filmar, os atores tinham acabado a novela há mais de dois anos. Eles cresceram, e a gente tinha que mostrar tanto isso quanto uma linguagem diferente da televisão”, afirma Maurício Eça. O projeto foi realizado rapidamente: filmado em janeiro, durante a folga escolar do elenco, foi finalizado a tempo de ser lançado também nas férias.
“Mais do que a gente, os atores conheciam muito bem os personagens. Eles davam o toque, diziam o que tinha e o que não tinha a ver. O mais legal é que criança não julga, ela se entrega mesmo”, explica Eça. Do elenco mirim, os nomes mais célebres são Maisa Silva – a ex-garotinha prodígio de Silvio Santos, hoje adolescente (e com um namorado no filme) – e Larissa Manoela, que faz o papel da autorreferente Maria Joaquina (agora obcecada por selfies).
Para o público adulto, o destaque é a presença do titã Paulo Miklos. Como o personagem Gonzales, o músico garante boas risadas – até para quem tem mais de 5 anos. Seu parceiro de malvadezas, Gonzalito, é vivido por Oscar Filho. Ainda não é oficial, mas se a bilheteria corresponder à expectativa, pode haver uma sequência. “Se formos bem, é meio inevitável, ainda mais porque o público infantil está meio carente. Historicamente, os filmes sempre deram bons resultados, e há anos não há uma franquia do gênero”, conclui o diretor Maurício Eça.
Confira a resenha de 'Carrossel':
Três perguntas para... Paulo Miklos , Músico e ator
1 - Seu personagem é um vilão clássico dos desenhos animados. Foi essa a intenção?
É um vilão de desenho animado, com todo o exagero cabível. Minha única preocupação foi saber se não estava exagerando demais. Minha referência na parte visual foi o Gomez, da Família Addams. Aquele cabelinho no meio, o visual retrô dos anos 1920... E a parceria com o Oscar Filho foi genial. É um cara com formação de ator que gosta muito dessa coisa física. Era tudo muito divertido, mesmo que ele não tenha falas. A gente teve uma relação muito rica, eu falava pelos cotovelos e ele sofria com minhas broncas.
2 - Sua carreira como ator começa em 'O invasor', de Beto Brant (2002). Desde então, fez TV e cinema. Como se prepara para os papéis?
O primeiro longa de que participei foi com os Titãs, 'Areias escaldantes' (1985), numa cena maluca, meio videoclipe. Ficou por isso até que veio o Beto Brant. Quando me convidou, resisti, disse que achava os filmes dele geniais, mas não saberia o que fazer. Ele me deu um superincentivo e acabei topando. Fiz outros longas e várias minisséries. No cinema, meus papéis acabaram sendo marcantes. Nem sempre boas pessoas, ainda não fiz uma pessoa super do bem, estou esperando o convite. Sempre estudo e aproveito o máximo o encontro com outros atores. Atuar é como na música, vai meio de ouvido.
3 - É difícil conciliar as duas carreiras?
Estou com três estreias ao mesmo tempo, no meio da excursão do disco ('Nheengatu', álbum dos Titãs). No mês que vem, lançamos o DVD do show. É uma atividade frenética. Além de Carrossel, fiz dois curtas que estão estreando em Gramado. Um é 'Quando parei de me preocupar com canalhas', título da HQ do Caco Galhardo, filme do Tiago Vieira em que contraceno com o Matheus Nachtergaele. O outro é 'Dá licença de contar', do Pedro Serrano, em que canto e interpreto o Adoniran Barbosa. No dia da premiação em Gramado, estarei com os Titãs em São Luís.