Por enquanto, ainda é cedo para prever qual filme vai levar mais gente ao cinema nessas férias de julho. Mas já na estreia, na quinta-feira, deu para tirar algumas conclusões a respeito de Cidades de papel, longa inspirado na obra do americano John Green, especialista em literatura para adolescentes. Ano passado, A culpa é das estrelas, adaptação de outro best-seller dele, vendeu 6,8 milhões de ingressos no Brasil. Foi o recordista de público no país.
O jovem escritor Augusto Alvarenga, de 19, que mora no Bairro Fernão Dias, também cuidou da juntar a turma para conferir o novo candidato a campeão das bilheterias. “Enquanto A culpa é das estrelas, do diretor Josh Boone, é bem mais fiel ao livro, a trama de Cidades de papel, de Jake Schreier, sofreu mudanças”, comparou. Alvarenga acaba de lançar o romance Um amor, um café & Nova York, o segundo da trilogia que pretende concluir no ano que vem.
Acompanhado da mãe, a designer Ana Maria Alvarenga, e da prima, a estudante Jordana Alvarenga, de 21, que diz preferir o primeiro longa por causa da história – garota paciente de câncer conhece um rapaz, também doente, em um grupo de apoio –, o jovem autor mineiro deixou clara a preferência por A culpa é das estrelas. “Particularmente, não gosto da Margo, uma personagem muito seca”, acrescentou Jordana.
MARGO Os estudantes Ana Carolina Cruz Alves Gonçalves, de 21, e Túlio Akar, de 19, também foram conferir Cidades de papel. “Minha curiosidade foi em relação à menina que vive a Margo (Cara Delevingne), que não é atriz, mas modelo. Estou procurando defeito nela até agora, mas não consegui achar”, disse Ana Carolina, que não leu os livros de Green, mas viu os dois filmes inspirados na obra dele. “A história é muito boa, pega a gente de surpresa, porque não tem happy end. Estamos precisando mesmo de um choque de realidade”, afirmou ela, em plena fase de amadurecimento, a exemplo dos protagonistas.
Túlio Akar, por sua vez, gostou mais do segundo filme inspirado nos livros de Green, que ainda não leu. “É um estilo muito diferente. Se antes o milagre na vida de Quentin era a Margo, depois passou a ser os amigos”, comparou, referindo-se à turma com a qual o protagonista vive uma road trip em busca da paixão de sua vida.
Suspense, aventura e emoção predominam na trama, que sofreu pequenas alterações nas telas. Em Cidades de papel, título inspirado na denominação dada por cartógrafos a uma cidade inexistente em meio a uma trilha, o que importa é o rito de passagem para a vida adulta, com direito a todos os ingredientes do universo escolar secundarista. O longa está em cartaz em dezenas de salas na Grande BH, comprovando, mais uma vez, o poder de Hollywood no mundo da diversão.
“Amei. É surpreendente. A história (de Cidades de papel) mudou no cinema e tem final diferente do livro”, dizia, confusa e visivelmente emocionada, a adolescente Sarah Almeida, de 12 anos. Em companhia da irmã, Deborah, de 17, e da mãe, a contadora Denise Alves de Almeida, ela assistiu à segunda sessão do longa no Boulevard 3. A julgar pela empolgação, a família tem tudo para voltar.
O jovem escritor Augusto Alvarenga, de 19, que mora no Bairro Fernão Dias, também cuidou da juntar a turma para conferir o novo candidato a campeão das bilheterias. “Enquanto A culpa é das estrelas, do diretor Josh Boone, é bem mais fiel ao livro, a trama de Cidades de papel, de Jake Schreier, sofreu mudanças”, comparou. Alvarenga acaba de lançar o romance Um amor, um café & Nova York, o segundo da trilogia que pretende concluir no ano que vem.
Acompanhado da mãe, a designer Ana Maria Alvarenga, e da prima, a estudante Jordana Alvarenga, de 21, que diz preferir o primeiro longa por causa da história – garota paciente de câncer conhece um rapaz, também doente, em um grupo de apoio –, o jovem autor mineiro deixou clara a preferência por A culpa é das estrelas. “Particularmente, não gosto da Margo, uma personagem muito seca”, acrescentou Jordana.
MARGO Os estudantes Ana Carolina Cruz Alves Gonçalves, de 21, e Túlio Akar, de 19, também foram conferir Cidades de papel. “Minha curiosidade foi em relação à menina que vive a Margo (Cara Delevingne), que não é atriz, mas modelo. Estou procurando defeito nela até agora, mas não consegui achar”, disse Ana Carolina, que não leu os livros de Green, mas viu os dois filmes inspirados na obra dele. “A história é muito boa, pega a gente de surpresa, porque não tem happy end. Estamos precisando mesmo de um choque de realidade”, afirmou ela, em plena fase de amadurecimento, a exemplo dos protagonistas.
Túlio Akar, por sua vez, gostou mais do segundo filme inspirado nos livros de Green, que ainda não leu. “É um estilo muito diferente. Se antes o milagre na vida de Quentin era a Margo, depois passou a ser os amigos”, comparou, referindo-se à turma com a qual o protagonista vive uma road trip em busca da paixão de sua vida.
Suspense, aventura e emoção predominam na trama, que sofreu pequenas alterações nas telas. Em Cidades de papel, título inspirado na denominação dada por cartógrafos a uma cidade inexistente em meio a uma trilha, o que importa é o rito de passagem para a vida adulta, com direito a todos os ingredientes do universo escolar secundarista. O longa está em cartaz em dezenas de salas na Grande BH, comprovando, mais uma vez, o poder de Hollywood no mundo da diversão.