Em 'Lugares escuros', a pequena Libby sobreviveu a um massacre que vitimou sua mãe e suas duas irmãs. Ela testemunhou, confusa, incriminando o irmão Ben (Tye Sheridan, quando novo; Corey Stoll, quando adulto aprisionado). O trauma vai ficar para a vida toda.
O tempo passou, e a pequena Libby se transformou em Charlize Theron. Mas uma Charlize destituída de sex appeal, com os cabelos frequentemente escondidos por um insistente boné. Ao menos não reprisa seu papel em Monster (2003), a bomba que a fez ganhar o Oscar.
Adulta, vivendo de cheques que pessoas mandam para aplacar a crise de consciência burguesa, Libby resolve responder à carta de Lyle (Nicholas Hoult), um jovem soturno que integra um clube bizarro, com gente empenhada em elucidar casos não solucionados, ou mal solucionados
Claro está que esse encontro vai motivar o desenterro do passado traumático e um novo contato com o irmão, que está no xilindró.
E nesse passado traumático (e agora retomado) estão Runner, o pai beberrão e traficante; Diondra (Chloë Grace Moretz), a garota interessada em rituais satânicos; Krissi Cates, menina de 12 anos que diz ter sido tocada por Ben; e Trey Teepano, espécie de protetor de Diondra.
Alguns filmes sobrevivem enquanto há algum mistério. E com as explicações chegam os problemas. É o caso de Lugares escuros, produzido por Charlize Theron, dirigido pelo francês Gilles Paquet-Brenner (de A chave de Sarah) e baseado em livro de Gillian Flynn (de Garota exemplar).
Não que o filme estivesse uma maravilha antes de as soluções dos mistérios surgirem. Alguns clichês na apresentação dos personagens já incomodavam, bem como a interpretação monótona de Charlize e as caretas de Grace Moretz. Por outro lado, é boa a caracterização de Ben, tanto na adolescência quanto no cárcere. Um tipo soturno, que parece sempre culpado de alguma coisa. O reencontro de Libby com o pai mostra certa força na direção. Pena que tudo se esvai nos últimos minutos. (Folhapress)
O tempo passou, e a pequena Libby se transformou em Charlize Theron. Mas uma Charlize destituída de sex appeal, com os cabelos frequentemente escondidos por um insistente boné. Ao menos não reprisa seu papel em Monster (2003), a bomba que a fez ganhar o Oscar.
Adulta, vivendo de cheques que pessoas mandam para aplacar a crise de consciência burguesa, Libby resolve responder à carta de Lyle (Nicholas Hoult), um jovem soturno que integra um clube bizarro, com gente empenhada em elucidar casos não solucionados, ou mal solucionados
Claro está que esse encontro vai motivar o desenterro do passado traumático e um novo contato com o irmão, que está no xilindró.
E nesse passado traumático (e agora retomado) estão Runner, o pai beberrão e traficante; Diondra (Chloë Grace Moretz), a garota interessada em rituais satânicos; Krissi Cates, menina de 12 anos que diz ter sido tocada por Ben; e Trey Teepano, espécie de protetor de Diondra.
Alguns filmes sobrevivem enquanto há algum mistério. E com as explicações chegam os problemas. É o caso de Lugares escuros, produzido por Charlize Theron, dirigido pelo francês Gilles Paquet-Brenner (de A chave de Sarah) e baseado em livro de Gillian Flynn (de Garota exemplar).
Não que o filme estivesse uma maravilha antes de as soluções dos mistérios surgirem. Alguns clichês na apresentação dos personagens já incomodavam, bem como a interpretação monótona de Charlize e as caretas de Grace Moretz. Por outro lado, é boa a caracterização de Ben, tanto na adolescência quanto no cárcere. Um tipo soturno, que parece sempre culpado de alguma coisa. O reencontro de Libby com o pai mostra certa força na direção. Pena que tudo se esvai nos últimos minutos. (Folhapress)