O WikiLeaks publicou nesta quinta-feira, 18, outros 276.394 documentos da Sony relacionados com o ciberataque que o estúdio de Hollywood sofreu em novembro do ano passado. Assim como fez em abril, quando divulgou 30.287 arquivos da empresa, o site voltou a oferecer aos internautas a possibilidade de fazer buscas por nome ou palavra-chave.
O WikiLeaks justifica que a informação "é de domínio público" e que a sua divulgação permite mostrar "as engrenagens de um influente multinacional". Sony Pictures Entertainment, filial da Sony, sofreu em 24 de novembro de 2014 um ataque maciço em seu banco de dados que provocou um conflito diplomático entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
O estúdio teve os dados pessoais de 47 mil funcionários divulgados, incluindo e-mails de executivos com algumas das maiores estrelas de Hollywood. O grupo que se autodenomina Guardiães da Paz (GOP, por sua sigla em inglês) reivindicou o ataque cibernético em retaliação à estreia de 'A entrevista', uma sátira sobre o ditador norte-coreano Kim Jong-un.
Pyongyang negou estar por trás do ataque, depois de ser acusado diretamente pelo presidente dos americanos, Barak Obama. O escândalo levou à demissão do co-presidente da Sony Pictures, Amy Pascal, que precisou se desculpar por mensagens racistas que ele escreveu sobre o presidente.
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Pyongyang negou estar por trás do ataque, depois de ser acusado diretamente pelo presidente dos americanos, Barak Obama. O escândalo levou à demissão do co-presidente da Sony Pictures, Amy Pascal, que precisou se desculpar por mensagens racistas que ele escreveu sobre o presidente.