Assim que a jovem Casey Newton (Britt Robertson) desembarca no fantástico cenário de 'Tomorrowland', o slogan do lugar ganha relevo: “Imaginação é mais importante que conhecimento”. É isso que o longa dirigido por Brad Bird procura dizer ao longo dos 130 minutos de projeção.
É melhor não travar a imaginação e nem menosprezá-la. Pelo menos para essa otimista viagem ao futuro. É o segundo filme da Disney inspirado em um dos parques temáticos, no caso o próprio 'Tomorrowland', que fica no Magic Kingdom, na Flórida. É a visão futurista de Walt Disney que agora chega à telona.
George Clooney é o primeiro a dar o ar da graça na tela. Ele é Frank Walker na idade adulta. O filme começa com a história dele ainda criança. O garoto sonhador tentou emplacar na feira mundial de 1964 a invenção da mochila voadora. Mesmo que o plano inicialmente pareça fracassado, recebe a ajuda de Athena (Casey Newton), para conhecer o futuro, ou seja, para desembarcar em Tomorrowland, por meio de um truque que Athena ensina a ele.
O diretor Brad Bird tem currículo mais interessante em animações. É o responsável pela direção de sucessos como 'Os incríveis' (2004) e 'Ratatouille' (2007), além de ter feito parte da equipe de criação de 'Up: Altas aventuras' (2009). Fez também Missão Impossível: protocolo fantasma, de onde percebem-se muitas das influências no andamento que procurou dar ao filme.
GALÃ
Ainda que não seja um grande papel, é interessante ver Clooney afastado da figura do galã. Como Frank está mais para um adolescente inventor na pele de um adulto, ele escapa da representação nerd ou do desengonçado. Ainda bem.
A surpresa fica por conta das meninas. Britt Robertson – que se parece muito com a queridinha de hollywood Jennifer Lawrence – segura bem a onda como Casey Newton, assim como Raffey Cassidy como a robô recrutadora Athena. Vale destacar também o eterno Dr. House Hugh Laurie na pele do vilão Nix.
O ritmo de 'Tomorrowland: um lugar onde nada é impossível' é irregular. A aventura fantástica demora a engatar. Quando isso ocorre, o filme tem mais graça. Os primeiros vilões aparecem e, com eles, a dose de fantasia aumenta. Aí entram os robôs, as armas sônicas, lutas à la animé japonês, explosões e vale até desembarcar do nada em Paris para transformar a Torre Eifell em uma plataforma de lançamento de foguetes.
Tudo faz parte do jogo da imaginação proposto para o espectador. Mas, como hoje parece que até mesmo o simples entretenimento deve ter carga social, o discurso político também tem sua vez. 'Tomorrowland' fala do quanto o homem tem feito mal ao mundo. É otimista – e também ingênuo – na mensagem final. Bem ao estilo Disney de afirmar que a solução no planeta está nas mãos dos sonhadores.
É melhor não travar a imaginação e nem menosprezá-la. Pelo menos para essa otimista viagem ao futuro. É o segundo filme da Disney inspirado em um dos parques temáticos, no caso o próprio 'Tomorrowland', que fica no Magic Kingdom, na Flórida. É a visão futurista de Walt Disney que agora chega à telona.
George Clooney é o primeiro a dar o ar da graça na tela. Ele é Frank Walker na idade adulta. O filme começa com a história dele ainda criança. O garoto sonhador tentou emplacar na feira mundial de 1964 a invenção da mochila voadora. Mesmo que o plano inicialmente pareça fracassado, recebe a ajuda de Athena (Casey Newton), para conhecer o futuro, ou seja, para desembarcar em Tomorrowland, por meio de um truque que Athena ensina a ele.
O diretor Brad Bird tem currículo mais interessante em animações. É o responsável pela direção de sucessos como 'Os incríveis' (2004) e 'Ratatouille' (2007), além de ter feito parte da equipe de criação de 'Up: Altas aventuras' (2009). Fez também Missão Impossível: protocolo fantasma, de onde percebem-se muitas das influências no andamento que procurou dar ao filme.
GALÃ
Ainda que não seja um grande papel, é interessante ver Clooney afastado da figura do galã. Como Frank está mais para um adolescente inventor na pele de um adulto, ele escapa da representação nerd ou do desengonçado. Ainda bem.
A surpresa fica por conta das meninas. Britt Robertson – que se parece muito com a queridinha de hollywood Jennifer Lawrence – segura bem a onda como Casey Newton, assim como Raffey Cassidy como a robô recrutadora Athena. Vale destacar também o eterno Dr. House Hugh Laurie na pele do vilão Nix.
O ritmo de 'Tomorrowland: um lugar onde nada é impossível' é irregular. A aventura fantástica demora a engatar. Quando isso ocorre, o filme tem mais graça. Os primeiros vilões aparecem e, com eles, a dose de fantasia aumenta. Aí entram os robôs, as armas sônicas, lutas à la animé japonês, explosões e vale até desembarcar do nada em Paris para transformar a Torre Eifell em uma plataforma de lançamento de foguetes.
Tudo faz parte do jogo da imaginação proposto para o espectador. Mas, como hoje parece que até mesmo o simples entretenimento deve ter carga social, o discurso político também tem sua vez. 'Tomorrowland' fala do quanto o homem tem feito mal ao mundo. É otimista – e também ingênuo – na mensagem final. Bem ao estilo Disney de afirmar que a solução no planeta está nas mãos dos sonhadores.