O nome dele era Fleming, Ian Fleming. E várias curiosidades cercam o escritor, criador da série 007 e do agente secreto James Bond, que completaria nesta quinta, 28, 107 anos. Por exemplo, o título do longa de 1995, inspirado em um de seus romances, adota o nome da propriedade do autor britânico localizada na Jamaica, 'Goldeneye', onde ele escreveu todos os livros de 007.
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E mais, não há nada de muito poético na escolha do nome da primeira bond girl, Vesper Lynd, do filme 'Casino Royale', também título do primeiro livro da série de Bond (1953). Ele foi tirado de um coquetel jamaicano, que leva em sua composição rum congelado, frutas e ervas. A princípio, o próprio James Bond foi idealizado pelo escritor como um sujeito sem graça e tedioso, mas, no fim, quem venceu foi o macho charmoso e poderoso.
Mas o que este oficial da Inteligência Naval inglesa, autor de 14 romances sobre Bond e um livro infantil, pensava sobre a América? Como o muitíssimo britânico agente 007 parecia sempre salvar o mundo sozinho, não é grande surpresa saber que Fleming não dava muita importância aos Estados Unidos. "É uma sociedade que não consegue estabelecer uma clara definição moral do que é certo e errado", ele dizia. Acreditava, ainda, que os norte-americanos eram totalmente despreparados para governar o mundo.
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Na verdade, a franquia de filmes de James Bond esgotou há muito tempo os títulos criados por Ian Fleming, que morreu de um ataque cardíaco em 12 de agosto de 1964, e vários escritores foram chamados para continuar a tradição, mas sempre mantendo o tempero criado pelo inglês, à base de ação, sexo e luxo.