


“Foi uma surpresa muito grande. Mandei o filme mais para manter o contato com o festival, não achei que fosse selecionado. Tem uma proposta diferente. O André faz algumas experimentações nele”, comenta o produtor Thiago Macêdo Correia. O próprio André Novais Oliveira reconhece que 'Quintal' é um filme estranho.
“É difícil de falar dele. Mistura o cotidiano como venho trabalhando com o realismo fantástico. É experimentação nesse sentido”, acrescenta o diretor.
Como será a segunda vez de André Novais Oliveira na Croisette, ele sabe o quanto é difícil prever o que pode acontecer por lá. O fato é, exibir um filme em Cannes é sinônimo de muitas portas abertas. “Os outros festivais têm interesse em pelo menos assistir. Estou muito feliz de envolver meus pais nisso, deles poderem ir. Acho que a viagem, em si, será especial”, espera.
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Nenhum brasileiro foi selecionado entre os longas. O cineasta português Miguel Gomes apresentará o projeto mais ousado. Ele adaptou 'As mil e uma noites' em três volumes. 'O inquieto', com 2h05, 'O desolado', com 2h11, 'O encantado', com 2h05. Entre os representantes latinos estão Marcia Tambutti, neta de Salvador Allende que apresenta o documentário 'Allende, mi abuelo Allende' ('Allende, meu avô Allende') e o colombiano Ciro Guerra com a premiére mundial de 'El abrazo de la serpiente'.
