A organização do 68º Festival de Cannes anunciou nesta quinta-feira, 16, em Paris, a primeira seleção de filmes que participação da competição de 2015. A má notícia para o cinema brasileiro é que, mais uma vez, não há cineastas ou filmes do País. Dos 1854 longas que se candidataram, destacam-se 'Dheepan' de Jacques Audiard, 'Carol', de Todd Haynes, 'Macbeth', de Justin Kurzel, 'Mon roi', de Maïwenn, 'Youth', de Paulo Sorrentino, "'The Sea of Trees', de Gus van Sant, e 'Sicari', de Denis Villeneuve.
Também estão na competição 'Le conte des contes', do cineasta italiano Matteo Garrone, "La Loi du marché", de Stéphane Brizé, além de filmes diretores asiáticos como "The Assassin", do sul-coreano Hou Hsia Hsien.
A seleção é ainda parcial, porque na lista ainda faltam entre três e quatro filmes que completarão os indicados para a competição, juntando-se aos 16 já apresentados. Como de praxe no Festival de Cannes, a direção do festival selecionou filmes de uma ampla gama nacionalidades, valorizando também cineastas em primeiro trabalho. "Nós anunciamos 90% da seleção, um processo lento que se termina de forma fulgurante", entusiasmou-se o delegado-geral do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, explicando: "É uma seleção que formula hipóteses e tem a ambição de colocar coisas novas, entre nomes, filmes e países".
Questionado sobre a ausência de diretores e de filmes latino-americanos e em língua espanhola ou portuguesa na competição deste ano, Frémaux confirmou a escassez, mas revelou que ainda há pelo menos uma chance dentre os quatro longas que devem se juntar à lista principal. "Há um filme espanhol que nós gostamos muito", revelou. "Há esperança."
Por outro lado, a direção ressaltou a boa safra de filmes franceses. Dos 16 que figuram na competição, quatro são realizações locais. "Estamos em um ano excepcional. Poderíamos ter sete", argumentou o delegado-geral.
Na mostra Un certain regard - Um Certo Olhar, na tradução livre -, estão filmes como "Fly Away Solo", de Neeraj Ghayway, apresentado como um representante do novo cinema indiano; o islandês "Rams, L'Autre rive", de Kiyoshi Kurosawa, além de "Je suis un soldat", primeiro filme de Laurent Larivière, o mexicano "Elegidas", de David Pablo, e três sul-coreanos, entre os quais "Shameless".
Exibidos fora da competição estarão "Irrational Man", novo filme de Woody Allen - que recusou participar da disputa -, "O Pequeno Príncipe", de Marc Osborne, e "Mad Max: Fury Road", de George Miller, com Tom Hardy e Charlize Theron.
O festival deste ano, que será realizado entre 13 e 24 de maio, terá pela primeira vez em sua história dois presidentes de júri, os irmãos Joel e Ethan Coen. Entre as homenagens especiais, haverá uma projeção póstuma do último longa realizado pelo cineasta português Manoel de Oliveira, morto recentemente, aos 106 anos, e um tributo a Ingrid Bergman, que no ano de seu centenário de nascimento será representada por sua filha, Isabella Rossellini.
Também estão na competição 'Le conte des contes', do cineasta italiano Matteo Garrone, "La Loi du marché", de Stéphane Brizé, além de filmes diretores asiáticos como "The Assassin", do sul-coreano Hou Hsia Hsien.
A seleção é ainda parcial, porque na lista ainda faltam entre três e quatro filmes que completarão os indicados para a competição, juntando-se aos 16 já apresentados. Como de praxe no Festival de Cannes, a direção do festival selecionou filmes de uma ampla gama nacionalidades, valorizando também cineastas em primeiro trabalho. "Nós anunciamos 90% da seleção, um processo lento que se termina de forma fulgurante", entusiasmou-se o delegado-geral do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, explicando: "É uma seleção que formula hipóteses e tem a ambição de colocar coisas novas, entre nomes, filmes e países".
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Por outro lado, a direção ressaltou a boa safra de filmes franceses. Dos 16 que figuram na competição, quatro são realizações locais. "Estamos em um ano excepcional. Poderíamos ter sete", argumentou o delegado-geral.
Na mostra Un certain regard - Um Certo Olhar, na tradução livre -, estão filmes como "Fly Away Solo", de Neeraj Ghayway, apresentado como um representante do novo cinema indiano; o islandês "Rams, L'Autre rive", de Kiyoshi Kurosawa, além de "Je suis un soldat", primeiro filme de Laurent Larivière, o mexicano "Elegidas", de David Pablo, e três sul-coreanos, entre os quais "Shameless".
Exibidos fora da competição estarão "Irrational Man", novo filme de Woody Allen - que recusou participar da disputa -, "O Pequeno Príncipe", de Marc Osborne, e "Mad Max: Fury Road", de George Miller, com Tom Hardy e Charlize Theron.
O festival deste ano, que será realizado entre 13 e 24 de maio, terá pela primeira vez em sua história dois presidentes de júri, os irmãos Joel e Ethan Coen. Entre as homenagens especiais, haverá uma projeção póstuma do último longa realizado pelo cineasta português Manoel de Oliveira, morto recentemente, aos 106 anos, e um tributo a Ingrid Bergman, que no ano de seu centenário de nascimento será representada por sua filha, Isabella Rossellini.