A cineasta brasileira Letícia Simões conquistou nesta sexta-feira, 27, o prêmio de melhor documentário do Festival Cinelatino de Toulouse por 'Tudo vai ficar da cor que você quiser'. O júri reconheceu a "poética" de Simões ao "ponto de parecer estranha". Seu segundo filme narra, com estética punk, a vida do poeta brasileiro Rodrigo de Souza Leão, que sofria de esquizofrenia.
Confira trailer de 'Tudo vai ficar da cor que você quiser':
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"El tiempo nublado" explica o retorno da documentarista ao seu Paraguai natal para cuidar da mãe epilética que também sofre de Alzheimer, ao mesmo tempo em que tenta construir sua própria vida. "A realidade que o filme conta fala de muitos países latino-americanos e do meu Paraguai, que é um país quase invisível (...) Espero continuar mostrando meu país ao mundo", disse, durante a cerimônia de entrega.
Completam a lista de finalistas, entre os mais de 300 documentários inscritos, 'A revolução do ano' (Brasil-Argentina), de Diogo Faggiano, 'Campo de Jogo' (Brasil) de Eryk Rocha, 'Después de Sarmiento' (Argentina) de Francisco Márquez, 'El hombre nuevo' (Uruguai-Chile) de Aldo Garay e 'La hora de la siesta' (México) de Carolina Platt.
Curta-metragem
Na categoria de curta-metragem, 'Niño de Metal', do mexicano Pedro García Mejía, recebeu o prêmio "Courtoujours", enquanto o brasileiro Neco Tabosa conquistou o prêmio SIGNIS pelo curta 'João Heleno dos Brito'. A primeira edição do prêmio de melhor curta revelação ficou com o filme 'Completo', do colombiano Iván Gaona. O Festival Cinelatino de Toulouse continuará no sábado com a entrega de prêmios ao melhor longa, disputados por 12 filmes.