Depois de Noé e o dilúvio no início do ano, Hollywood retrata agora Moisés em "Exôdo: Deuses e Reis", uma superprodução dirigida por Ridley Scott, com Christian Bale como protagonista e repleta de efeitos visuais. Além de Bale no papel do profeta, o filme conta com um elenco de luxo, com o australiano Joel Edgerton como Ramsés, além de Aaron Paul, conhecido pela série "Breaking Bad", Sigourney Weaver, Ben Kingsley e John Turturro.
"Êxodo" chega aos cinemas do Brasil no dia 25 de dezembro.
Contar a epopeia de Moisés, figura-chave nas três religiões monoteístas e libertador do povo hebreu, renderia um filme de 15 horas, afirmou recentemente o cineasta britânico, que optou então por limitar-se à história de Moisés adulto. Moisés foi criado com o filho do faraó, futuro líder ao qual Ridley Scott dá o nome de Ramsés II (na realidade, os especialistas têm dúvidas sobre o nome verdadeiro do faraó). É um personagem reconhecido pela corte egípcia, ao qual foi muito unido por uma amizade fraternal, mas também com rivalidade.
Mas, como narra a Bíblia, assim que sua identidade é revelada e sua origem hebraica é descoberta, inicia a travessia pelo deserto, ele conhece uma mulher e se torna pastor. Após o episódio da sarça ardente, quando Deus fala com ele, Moisés decide libertar seu povo, escravizado pelos egípcios, e guiá-lo em busca da Terra Prometida.
Esquizofrênico
"Moisés se tornou símbolo de salvação e revolução. Foi um libertador. É o arquétipo do colaborador de um império, do qual depois se torna vítima e, finalmente, guia de um povo", declarou Christian Bale. "É um personagem muito humano, complexo e, às vezes, contraditório. É por isto que esta história nos afeta", completou. Em entrevistas à imprensa americana, o ator britânico afirmou que Moisés "provavelmente era esquizofrênico e um dos personagens mais bárbaros sobre os quais já li".
O ator de 40 anos afirmou ter assistido, antes das filmagens, "Os Dez Mandamentos", o épico dirigido em 1955 por Cecil B. DeMille, com Charlton Heston no papel de Moisés. Popular pelo papel de Batman e vencedor do Oscar de ator coadjuvante em 2011 por "O Vencedor", Bale contou, rindo, que considerou a atuação de Heston "imponente" e que teve medo de "não conseguir fazer o trabalho".
Para equilibrar a densidade do personagem, o ator também assistiu "A Vida de Brian" (1979), a sátira religiosa do Monty Python, e "A História do Mundo - Parte I", comédia de 1981 de Mel Brooks. "Êxodo" é baseado no vínculo entre os dois irmãos de criação, Moisés e o filho do faraó, que adultos se tornam inimigos.
Ridley Scott (diretor de clássicos como "Alien", "Blade Runner" e "Gladiador") está em seu habitat com as cenas espetaculares, ainda mais com os efeitos especiais em 3D, como nos episódios das 10 pragas do Egito, supostamente enviadas por Deus para castigar o faraó por sua recusa em libertar os hebreus. O Nilo transformado em um rio de sangue, a invasão das rãs, moscas e gafanhotos, a morte dos animais provocada pela peste e os rostos dos egípcios devorados por inflamações dão ao cineasta a matéria-prima para que demonstre seu talento nas cenas de ação.
"Êxodo" chega aos cinemas do Brasil no dia 25 de dezembro.
Contar a epopeia de Moisés, figura-chave nas três religiões monoteístas e libertador do povo hebreu, renderia um filme de 15 horas, afirmou recentemente o cineasta britânico, que optou então por limitar-se à história de Moisés adulto. Moisés foi criado com o filho do faraó, futuro líder ao qual Ridley Scott dá o nome de Ramsés II (na realidade, os especialistas têm dúvidas sobre o nome verdadeiro do faraó). É um personagem reconhecido pela corte egípcia, ao qual foi muito unido por uma amizade fraternal, mas também com rivalidade.
Mas, como narra a Bíblia, assim que sua identidade é revelada e sua origem hebraica é descoberta, inicia a travessia pelo deserto, ele conhece uma mulher e se torna pastor. Após o episódio da sarça ardente, quando Deus fala com ele, Moisés decide libertar seu povo, escravizado pelos egípcios, e guiá-lo em busca da Terra Prometida.
Esquizofrênico
"Moisés se tornou símbolo de salvação e revolução. Foi um libertador. É o arquétipo do colaborador de um império, do qual depois se torna vítima e, finalmente, guia de um povo", declarou Christian Bale. "É um personagem muito humano, complexo e, às vezes, contraditório. É por isto que esta história nos afeta", completou. Em entrevistas à imprensa americana, o ator britânico afirmou que Moisés "provavelmente era esquizofrênico e um dos personagens mais bárbaros sobre os quais já li".
O ator de 40 anos afirmou ter assistido, antes das filmagens, "Os Dez Mandamentos", o épico dirigido em 1955 por Cecil B. DeMille, com Charlton Heston no papel de Moisés. Popular pelo papel de Batman e vencedor do Oscar de ator coadjuvante em 2011 por "O Vencedor", Bale contou, rindo, que considerou a atuação de Heston "imponente" e que teve medo de "não conseguir fazer o trabalho".
Para equilibrar a densidade do personagem, o ator também assistiu "A Vida de Brian" (1979), a sátira religiosa do Monty Python, e "A História do Mundo - Parte I", comédia de 1981 de Mel Brooks. "Êxodo" é baseado no vínculo entre os dois irmãos de criação, Moisés e o filho do faraó, que adultos se tornam inimigos.
Ridley Scott (diretor de clássicos como "Alien", "Blade Runner" e "Gladiador") está em seu habitat com as cenas espetaculares, ainda mais com os efeitos especiais em 3D, como nos episódios das 10 pragas do Egito, supostamente enviadas por Deus para castigar o faraó por sua recusa em libertar os hebreus. O Nilo transformado em um rio de sangue, a invasão das rãs, moscas e gafanhotos, a morte dos animais provocada pela peste e os rostos dos egípcios devorados por inflamações dão ao cineasta a matéria-prima para que demonstre seu talento nas cenas de ação.