Salvador – Os 100 anos de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, que ficou conhecida em todo o Brasil como Irmã Dulce, O Anjo Bom da Bahia, foram coroados na segunda-feira à noite, em 12 salas lotadas do Shopping Iguatemi, em Salvador. Bianca Comparato e Regina Braga dividem o papel principal no filme 'Irmã Dulce', dirigido por Vicente Amorim e produzido por Iafa Britz. O elenco reúne Malu Valle, Patrícia Oliveira, Amaurih Oliveira e Caco Monteiro.
Irmã Dulce, diz ele, “foi só amor e doação ao próximo, além de mulher ativa, que sabia onde queria chegar para atingir seus objetivos”. Amorim garante ter feito o filme que quis, abordando aspectos delicados como a relação nem sempre amena da baiana com a Igreja Católica. “Ninguém tentou interferir no meu trabalho. Minha relação com a família e com a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, ordem à qual ela pertencia, foi ótima”, informa.
A atriz Bianca Comparato interpretou a religiosa na época da juventude. Para ela, Irmã Dulce foi de uma coragem extraordinária, sem preconceito. “Ela era diferente, e todo o mundo aqui na Bahia tem uma história para contar a seu respeito. Pude ouvir isso de pessoas comuns, andando pelas ruas. Irmã Dulce era uma espécie de mãe da Bahia. Espero que o filme possa ajudá-la a ficar mais conhecida no resto do Brasil. Sua história me motivou muito”, diz.
Regina Braga faz o papel de Irmã Dulce madura e abatida pela doença que a levou, aos 77 anos, em 14 de março de 1992. Sua morte causou comoção em Salvador: 20 mil pessoas saíram às ruas para se despedir dela. A atriz conta que esse foi o mais intenso dos papéis que interpretou. “Bianca e eu saímos pelas ruas vestidas de freiras, conversamos com alguns mendigos, levamos quentinhas para eles. Tudo para tentar nos sentir na pele dessa pessoa maravilhosa”, diz.
Para a jornalista Maria Rita Lopes Pontes, sobrinha da religiosa e superintendente da instituição Obras Sociais Irmã Dulce, que assiste milhares de pessoas na capital baiana, o mérito do filme é divulgar a vida e a obra da tia. “Revolucionária, ela quebrou paradigmas e não poupou esforços para ajudar o próximo. Assisti ao filme com a maior emoção. Toda a família gostou muito”, diz Maria Rita, autora do livro Irmã Dulce dos pobres.
O repórter viajou a convite da produção do filme
BEM-AVENTURADA
Em 2000, a Igreja Católica deu início ao processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce. Em 10 de dezembro de 2010, o papa Bento XVI assinou o decreto de reconhecimento de um milagre atribuído a ela. Maria Rita Pontes passou a se chamar Dulce quando ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933. A cerimônia de beatificação ocorreu em 22 de maio de 2011, quando o Anjo Bom da Bahia recebeu o título de Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.
Nesta quinta-feira, o longa entrou em cartaz nas capitais do Norte e do Nordeste. Dia 27, Irmã Dulce estreia nas outras regiões do país. L.G. Bayão e Anna Muylaert assinam o roteiro. A produção conta com participações especiais de Irene Ravache, Fábio Lago e Glória Pires, além de contar com os atores convidados Gracindo Júnior, Marcelo Flores, Renato Prieto e Zezé Polessa.
Irmã Dulce, diz ele, “foi só amor e doação ao próximo, além de mulher ativa, que sabia onde queria chegar para atingir seus objetivos”. Amorim garante ter feito o filme que quis, abordando aspectos delicados como a relação nem sempre amena da baiana com a Igreja Católica. “Ninguém tentou interferir no meu trabalho. Minha relação com a família e com a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, ordem à qual ela pertencia, foi ótima”, informa.
A atriz Bianca Comparato interpretou a religiosa na época da juventude. Para ela, Irmã Dulce foi de uma coragem extraordinária, sem preconceito. “Ela era diferente, e todo o mundo aqui na Bahia tem uma história para contar a seu respeito. Pude ouvir isso de pessoas comuns, andando pelas ruas. Irmã Dulce era uma espécie de mãe da Bahia. Espero que o filme possa ajudá-la a ficar mais conhecida no resto do Brasil. Sua história me motivou muito”, diz.
Regina Braga faz o papel de Irmã Dulce madura e abatida pela doença que a levou, aos 77 anos, em 14 de março de 1992. Sua morte causou comoção em Salvador: 20 mil pessoas saíram às ruas para se despedir dela. A atriz conta que esse foi o mais intenso dos papéis que interpretou. “Bianca e eu saímos pelas ruas vestidas de freiras, conversamos com alguns mendigos, levamos quentinhas para eles. Tudo para tentar nos sentir na pele dessa pessoa maravilhosa”, diz.
Para a jornalista Maria Rita Lopes Pontes, sobrinha da religiosa e superintendente da instituição Obras Sociais Irmã Dulce, que assiste milhares de pessoas na capital baiana, o mérito do filme é divulgar a vida e a obra da tia. “Revolucionária, ela quebrou paradigmas e não poupou esforços para ajudar o próximo. Assisti ao filme com a maior emoção. Toda a família gostou muito”, diz Maria Rita, autora do livro Irmã Dulce dos pobres.
O repórter viajou a convite da produção do filme
BEM-AVENTURADA
Em 2000, a Igreja Católica deu início ao processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce. Em 10 de dezembro de 2010, o papa Bento XVI assinou o decreto de reconhecimento de um milagre atribuído a ela. Maria Rita Pontes passou a se chamar Dulce quando ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933. A cerimônia de beatificação ocorreu em 22 de maio de 2011, quando o Anjo Bom da Bahia recebeu o título de Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.