

Uma comitiva de 22 integrantes do grupo Santa Maria do Luto à Luta, chefiada pelo presidente Flávio Silva, chegou para acompanhar a exibição do filme de Luiz Alberto Cassol e Paulo Nascimento. "Grande parte veio para somar conhecimento no relato do que realmente aconteceu no incêndio da boate Kiss", explica Silva em referência ao desastre que provocou 242 mortes na cidade gaúcha.
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"Prefeitos e empresários falam de flexibilização de uma lei aprovada e que desobriga cuidados relacionados ao tema. Dizem que é provisório o alvará de muitos, e me pergunto se a vida das pessoas é provisória também", observa Flávio Silva. Para a produção do filme, ele deu depoimento de três horas acerca da morte da filha Andrielle da Silva, que, na boate, comemorava o aniversário de 22 anos.
O pai ainda alerta para recentes eventos que corroboram maior necessidade de vigilância. "Tivemos novos princípios de incêndios em estabelecimentos e também, noutra pane em casa noturna de lá, os jovens foram barrados para pagamento das malditas comandas", desbafou. O grupo deve se manifestar na exibição que ocorrerá após a exibição da Mostra Competitiva.
Confira trailer do documentário 'Janeiro 27':