O melhor modo de curtir 'No limite do amanhã' é ler pouco sobre a história, já que o saboroso é ficar, como os personagens, tentando entender o que está ocorrendo. Basicamente, está na tela o momento de um futuro próximo, quando a Terra é invadida por alienígenas e Bill Cage (Tom Cruise), um soldado inexperiente do setor de propaganda do Exército, responsável por “vender” a guerra, é enviado, sem treinamento ou equipamento, para o combate. O longa reúne “conteúdos” dos filmes de guerra padrão: obsessão por criação de supersoldados, ameaça ao mundo, Exércitos defendo o planeta.
O começo traz receio, a quem não gosta de produções com tal perfil, de ter escolhido o filme errado e entrado em roubada. A surpresa, que faz do longa algo especial, é como brota de trama e cenário banais uma trama muito original, envolvente e absolutamente bem desenvolvida. Que, trabalhando com clichês de filmes ação e ficção científica (tem até alienígena ligeiramente trash), cria uma obra praticamente vanguardista. Mistura de gibis e vídeogames com experimentação, como as consagradas pelo diretor francês Alain Resnais.
A trama, vinda do romance All you need is lill, de Hiroshi Sakurazaka, impõe-se tão decisivamente que dá status de estrelas à turma do roteiro: Christopher McQuarrie, Jez Butterworth e John-Henry Butterworth. E a James Herbert, o montador, que materializa a ousada concepção narrativa do filme. Tudo mais é apenas funcional. A começar pela interpretação de Tom Cruise. O soldado que ele vive é um personagem aparentemente simples, mas desafiador. E o ator não consegue dar “alma” a Bill Cage. Difícil saber se isso ocorre devido ao gosto de Cruise pelo ar “cool” ou se devido a hesitações do diretor, Doug Liman, de tirar mais dele. O resultado é filme interessante, mas sem carisma. Que merece, no futuro, refilmagem mais elaborada.
O começo traz receio, a quem não gosta de produções com tal perfil, de ter escolhido o filme errado e entrado em roubada. A surpresa, que faz do longa algo especial, é como brota de trama e cenário banais uma trama muito original, envolvente e absolutamente bem desenvolvida. Que, trabalhando com clichês de filmes ação e ficção científica (tem até alienígena ligeiramente trash), cria uma obra praticamente vanguardista. Mistura de gibis e vídeogames com experimentação, como as consagradas pelo diretor francês Alain Resnais.
A trama, vinda do romance All you need is lill, de Hiroshi Sakurazaka, impõe-se tão decisivamente que dá status de estrelas à turma do roteiro: Christopher McQuarrie, Jez Butterworth e John-Henry Butterworth. E a James Herbert, o montador, que materializa a ousada concepção narrativa do filme. Tudo mais é apenas funcional. A começar pela interpretação de Tom Cruise. O soldado que ele vive é um personagem aparentemente simples, mas desafiador. E o ator não consegue dar “alma” a Bill Cage. Difícil saber se isso ocorre devido ao gosto de Cruise pelo ar “cool” ou se devido a hesitações do diretor, Doug Liman, de tirar mais dele. O resultado é filme interessante, mas sem carisma. Que merece, no futuro, refilmagem mais elaborada.
Confira o trailer de 'No limite do amanhã':