O Homem-Aranha é o típico personagem “ame-o ou deixe-o”. Os fãs do Spider-man, um dos heróis mais conhecidos da história das HQs, costumam não desgrudar os olhos dele nem mesmo nas telas. Prova desse carisma é a boa performance do longa 'O espetacular Homem-Aranha 2: A ameaça de Electro'. Exibida em 40 países, a produção já faturou US$ 132 milhões. Com a estreia no Brasil (ontem) e nos Estados Unidos (hoje), as cifras devem ultrapassar o custo de produção, estimado em U$ 200 milhões. Lançado em 2012, o filme anterior fechou aquele ano com US$ 490 milhões. Nada mal.
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Mas a história não para por aí. Há novos personagens em tramas paralelas, como é o caso do vilão Electro. Jamie Foxx surge em grande atuação, mesmo sob a “armadura” dos efeitos especiais. Peter Parker se vê diante de outro drama, além de enfrentar Gwen e Electro: finalmente descobre onde foram parar seus pais, mistério sobre o qual não havia muitas pistas.
Atenção, fãs de HQs: o herói não voltou tal e qual foi concebido nos anos 1960 por Stan Lee e Steve Ditko. Deixou aquele jeitão nerd e leva a vida – na medida do possível – numa boa, com direito a rolês de skate. Adepto do gênero “gente como a gente”, o novo Peter Parker deixou de ser um desajeitado crônico, embora em algumas cenas provoque gargalhadas ao tentar esconder os segredos de seu lado herói da tia May, que ganhou interpretação simpática de Sally Field.
Fica difícil não comparar Andrew Garfield (astro de dois filmes do herói) com o antecessor Tobey Maguire, que viveu Spider-man em três longas. Enquanto Maguire, dirigido por Sam Raimi, fazia um personagem mais certinho e careta, Garfield traz graça e humor ao rapaz cheio de problemas para resolver.
Confira o trailer de 'O espetacular Homem-Aranha 2: A ameaça de Electro':