'O mestre e o divino', de Tiago Campos Torres, foi eleito o melhor filme nacional, e o argentino 'La Chica del Sur', de Jose Luis Garcia, venceu a competitiva internacional do forumdoc.bh 2013. Dois longas estrangeiros, o francês 'The hunting of the snark', de Francois Xavier Drouet, e a coprodução alemã e polonesa 'Sieniawka', de Marcin Malaszczak, ganharam menção honrosa do júri, formado pelos pesquisadores César Guimarães, Geraldo Veloso, Roberta Veiga e os cineastas Tadeu Huni Kuin, Luiz Pretti e Vincent Carelli.
No documentário 'O mestre e o divino', de Tiago Campos Torres, dois cineastas retratam a vida na aldeia e na missão de Sangradouro, no Mato Grosso: Adalbert Heide, um excêntrico missionário alemão, que, logo depois do contato com os índios, em 1957, começa a filmar com sua câmera Super-8, e Divino Tserewahu, jovem cineasta xavante que produz filmes para a televisão e festivais de cinema desde os anos 1990. Entre cumplicidade, competição, ironia e emoção, eles dão vida a seus registros históricos, revelando bastidores bem peculiares da catequização indígena no Brasil.
Já o filme argentino 'La Chica del Sur' passa-se em julho de 1989, poucos meses antes da queda do muro de Berlim, quando o fotógrafo e cineasta José Luis García viajou por acaso à Coreia do Norte para participar de um festival internacional, que tinha como objetivo mostrar aos estrangeiros que o comunismo não era tão fechado. García ficou comovido com a história de uma jovem da Coreia do Sul que discursou no fórum a favor da paz e da unificação, e que corajosamente atravessou em um ato político a fronteira entre as Coreias. Muito tempo depois, já nos anos 2000, o cineasta regressou a Seul para rever a menina do Sul, e a encontrou com uma emocionante história de vida, que foi da prisão à perda de um filho.
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Já o filme argentino 'La Chica del Sur' passa-se em julho de 1989, poucos meses antes da queda do muro de Berlim, quando o fotógrafo e cineasta José Luis García viajou por acaso à Coreia do Norte para participar de um festival internacional, que tinha como objetivo mostrar aos estrangeiros que o comunismo não era tão fechado. García ficou comovido com a história de uma jovem da Coreia do Sul que discursou no fórum a favor da paz e da unificação, e que corajosamente atravessou em um ato político a fronteira entre as Coreias. Muito tempo depois, já nos anos 2000, o cineasta regressou a Seul para rever a menina do Sul, e a encontrou com uma emocionante história de vida, que foi da prisão à perda de um filho.