À primeira vista, nada em 'Crô - O filme' consegue atrair o espectador para encarar 1h26 da sessão: do cartaz recheado de celebridades (em participações especiais) à própria história, prolongamento do personagem do folhetim 'Fina estampa', de Aguinaldo Silva, da Globo. Mas se você, assim como este que vos escreve, faz parte desse time, dê um voto de confiança ao longa dirigido por Bruno Barreto. Caso decida encarar a sala de projeção, tenha em mente que esta não é a comédia do ano, muito menos o filme de seus sonhos.
As cenas de ação são benfeitas. A do sequestro, por exemplo, mostra que o cinema nacional conquistou qualidade técnica. O entrosamento entre os atores Marcelo Serrado e Alexandre Nero também garante cenas divertidas. Mas é o final o grande barato do filme.
A ideia de levar a história do mordomo da madame da novela global, Tereza Christina (Christiane Torloni), para as telas foi do próprio Bruno Barreto, que fez convite a Marcelo Serrado. O ator topou mas pediu ao diretor que o roteiro fosse assinado por Aguinaldo Silva, autor da trama da TV. Pedido feito, pedido aceito.
Quando o filme começa, Crodoaldo Valério é dono de uma mansão em um bairro chique. Sem ter o que fazer, tenta de um tudo para achar graça na vida. Primeiro, a carreira de cantor; mas fracassa. Decide então trafegar pelo mundo da beleza como dono de um salão; a história termina em briga feia. No universo da moda não é diferente, a coleção apresentada pelo mordomo é rejeitada por Matheus Mazzafera, stylist belo-horizontino em participação especial, interpretando ele mesmo.
Crô decide então promover um concurso para escolher aquela que seria sua nova patroa e divulga a promoção em entrevista a Ana Maria Braga, também interpretando ela mesma no seu programa da Globo. A proposta atrai um bando de novas ricas, incluindo Vanusa (Carolina Ferraz), empresária da moda que vive da exploração de mão de obra de imigrantes bolivianos. Crô busca uma patroa má, só não contava com a vilania de sua eleita. Carolina Ferraz pode não entusiasmar com sua interpretação, mas é preciso reconhecer que, aos 45 anos, a atriz está em plena forma física e deixa muita garotinha no chinelo.
Ivete Sangalo também faz participação especial como mãe de Crodoaldo. Sua interpretação não compromete, mas não traz nada de especial. Em um sonho com a mãe, Crô mostra que sua relação de submissão às mulheres está praticamente no seu DNA. Ele, como é dito em um trecho do filme, “nasceu para ser escrava de uma deusa.”
Aos fãs do mordomo, a boa notícia: no fim o público descobrirá quem é mesmo a grande paixão do mordomo (o qeu acabou em segredo na novela). Ponto para Aguinaldo Silva, que conseguiu criar humor e graça para encerrar o filme de forma surpreendente. Ah! É legal também esperar os créditos, que são apresentados em forma de desenho animado.
Assista o trailer de 'Crô - o filme':
saiba mais
A ideia de levar a história do mordomo da madame da novela global, Tereza Christina (Christiane Torloni), para as telas foi do próprio Bruno Barreto, que fez convite a Marcelo Serrado. O ator topou mas pediu ao diretor que o roteiro fosse assinado por Aguinaldo Silva, autor da trama da TV. Pedido feito, pedido aceito.
Quando o filme começa, Crodoaldo Valério é dono de uma mansão em um bairro chique. Sem ter o que fazer, tenta de um tudo para achar graça na vida. Primeiro, a carreira de cantor; mas fracassa. Decide então trafegar pelo mundo da beleza como dono de um salão; a história termina em briga feia. No universo da moda não é diferente, a coleção apresentada pelo mordomo é rejeitada por Matheus Mazzafera, stylist belo-horizontino em participação especial, interpretando ele mesmo.
Crô decide então promover um concurso para escolher aquela que seria sua nova patroa e divulga a promoção em entrevista a Ana Maria Braga, também interpretando ela mesma no seu programa da Globo. A proposta atrai um bando de novas ricas, incluindo Vanusa (Carolina Ferraz), empresária da moda que vive da exploração de mão de obra de imigrantes bolivianos. Crô busca uma patroa má, só não contava com a vilania de sua eleita. Carolina Ferraz pode não entusiasmar com sua interpretação, mas é preciso reconhecer que, aos 45 anos, a atriz está em plena forma física e deixa muita garotinha no chinelo.
Ivete Sangalo também faz participação especial como mãe de Crodoaldo. Sua interpretação não compromete, mas não traz nada de especial. Em um sonho com a mãe, Crô mostra que sua relação de submissão às mulheres está praticamente no seu DNA. Ele, como é dito em um trecho do filme, “nasceu para ser escrava de uma deusa.”
Aos fãs do mordomo, a boa notícia: no fim o público descobrirá quem é mesmo a grande paixão do mordomo (o qeu acabou em segredo na novela). Ponto para Aguinaldo Silva, que conseguiu criar humor e graça para encerrar o filme de forma surpreendente. Ah! É legal também esperar os créditos, que são apresentados em forma de desenho animado.
Assista o trailer de 'Crô - o filme':