Com 400 filmes selecionados, começa amanhã o 24.º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo, oferecendo diversificado painel da produção de jovens criadores de vários países. O Brasil comparece com 58 trabalhos – a maioria voltada para as relações humanas. Não deu tempo de os protestos de junho chegarem às telas do evento, mas a ação do coletivo Mídia Ninja será tema de debate na sexta-feira, com a proposta de discutir temas como a pós-TV e a comunicação direta.
A grade nacional terá 'O pacote', de Rafael Aidar (participante da mostra 'Panorama' do último Festival de Berlim). O curta fala do amor de dois adolescentes – um deles obrigado a conviver com o vírus HIV. A mostra 'Tomada única' resgata o Super-8, com fitas de três minutos realizadas em película por diretores brasileiros.
“O Super-8 representou, nos anos 1970, o que o digital é hoje. Democratizou a produção, mas ainda era preciso ser artista para fazer um filme. Hoje, qualquer um pode filmar. Então, que ideias e expressões são necessárias para se fazer cinema?”, provoca Zita Carvalhosa, diretora do festival.
Entre as produções estrangeiras, a mostra traz ao Brasil os filmes 'Yellow fever' (Quênia/Reino Unido), sobre a autoimagem das africanas, e Onde fica meu pudor, sobre uma garota árabe que se muda para a França para estudar arte. O festival de curtas será encerrado no dia 30.
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Entre as produções estrangeiras, a mostra traz ao Brasil os filmes 'Yellow fever' (Quênia/Reino Unido), sobre a autoimagem das africanas, e Onde fica meu pudor, sobre uma garota árabe que se muda para a França para estudar arte. O festival de curtas será encerrado no dia 30.