A diretora Lúcia Murat diz fazer parte de uma geração com necessidade muito grande de fala. Por isso, há anos a cineasta dava asas aos planos de fazer um filme que se desenrolasse como um grande bate-papo. A realização dessa ideia tomou um balde de água fria quando o canadense Denys Arcand arrasou com o premiado 'As invasões bárbaras', sobre um grupo de amigos que se reúne depois da doença de um deles. O tempo passou e a vez de Lúcia chegou.
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'A memória que me contam' é o retrato de uma geração amadurecida, que foi torturada, lutou pela democracia e hoje está no poder. Como é próprio dos mais experientes, o longa traz um olhar distanciado daquele período e por isso mesmo menos condescendente com ambos os lados. Há uma desmitificação generalizada.
O longa estreou no 45º Festival de Brasília e também foi exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes.
Assista ao trailer do filme:
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'A memória que me contam' responde, de certo modo, àquele desejo antigo e também avança na proposta de linguagem. O longa carrega elementos autobiográficos da diretora e reflete sobre um período importante da história do Brasil, deixando o devido espaço para que a ficção se misture à realidade. Ou melhor, à memória.
'A memória que me contam' é o retrato de uma geração amadurecida, que foi torturada, lutou pela democracia e hoje está no poder. Como é próprio dos mais experientes, o longa traz um olhar distanciado daquele período e por isso mesmo menos condescendente com ambos os lados. Há uma desmitificação generalizada.
O longa estreou no 45º Festival de Brasília e também foi exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes.
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