E não é para menos. Ainda que ele negue, 2013 é, de longe, seu melhor ano. Depois da indicação ao Oscar pelo rapaz com problemas mentais de 'O lado bom da vida' e do lançamento de 'Se beber, não case!...', ele estrela outros três filmes. Nenhum deles comédia, diga-se de passagem. Sexta-feira, está prevista a estreia brasileira de 'O lugar onde tudo termina', drama de Derek Cianfrance em que Cooper vive um policial que persegue o protagonista (Ryan Gosling), motociclista que participa de assaltos a bancos.
Em 18 de outubro, será a vez de 'Serena', segundo longa estrelado por Cooper e Jennifer Lawrence, vencedora do Oscar por 'O lado bom da vida'. É um filme de época, cuja trama se passa durante a depressão americana, dirigido pela dinamarquesa Susanne Bier, outra especialista em dramas interpessoais.
Cooper acabou de filmar 'American hustle', mais um drama, desta vez com pitadas de thriller, de David O. Russell, com elenco estrelado (Christian Bale, Amy Adams, Jeremy Renner e, mais uma vez, Jennifer Lawrence, que não contracena com ele).
Bem low-profile, o ator não parece manter os pés no chão ao falar da carreira. “Não acho que este seja o meu ano. Apenas tive sorte, nenhuma dessas oportunidades teria ocorrido se não fosse 'Se beber, não case!'. Até onde me deixarem estar em campo, trabalhando com pessoas tão boas, eu ficarei, porque tenho consciência de que tudo isso pode acabar amanhã”, afirmou ele. Fã de ficção científica, Bradley está escrevendo roteiro em parceria com um amigo. “É uma produção sci-fi bem ambiciosa, não será fácil convencer alguém a bancar o projeto.”
SNIPER Além dos trabalhos já rodados, ele foi escalado para duas produções do primeiro time: os novos filmes de Cameron Crowe e de Steven Spielberg, 'American sniper', adaptação da autobiografia de Chris Kyle, o maior atirador de elite do Exército americano, que começa a ser rodada em março. Kyle teria matado 150 pessoas na fase inicial da invasão do Iraque, em 2008, e foi morto em fevereiro deste ano por outro veterano.
Com 15 anos de carreira – iniciada com pequena participação na série 'Sex and the city' –, Cooper está deixando de lado os filmes descartáveis. Mas não desmerece papéis em projetos comerciais. “Devemos tudo o que temos hoje ao Todd, um diretor que conseguiu dedicar seis anos de sua vida a um projeto audacioso. Sou grato todos os dias a 'Se beber, não case!'. Seja comédia ou drama, o que importa ao ator é se sentir desafiado”, concluiu.
A repórter viajou a convite da Warner