Sob ruidoso som da trilha de 'O grande Gatsby', que inclui nomes como com Jay-Z, Beyoncé e Fergie, o 66º Festival de Cannes (França), supremo em tamanho (a seleção partiu de 1.859 filmes), começa hoje, com a projeção (em 3D) da celebrada adaptação da obra de F. Scott Fitzgerald. Ainda com parca presença brasileira — somente os curtas 'Pátio' (Aly Muritiba) e 'Pouco mais de um mês' (André Novais Oliveira), respectivamente, nas mostras paralelas Semana da Crítica e Quinzena dos Realizadores —, Cannes terá discreto tom verde-amarelo, diante das anunciadas viagens de Pelé (que, amanhã, detalhará projeto de filme que cobre de sua infância à primeira Copa), Gaby Amarantos (a postos para animar a festa) e de representantes do curta 'A última rosa' (baseado em Guimarães Rosa), criado a partir de voluntariado de alunos da Unicamp e capaz de levar a realizadora Ana Cecília Araki para o segmento Short Film Corner, formatado para integrar novos diretores.
saiba mais
-
Festival de Cannes começa nesta quarta, com apenas uma mulher concorrendo à Palma de Ouro
-
Thriller político com Orlando Bloom e Forest Whitaker fecha Cannes
-
Spielberg afirma que será presidente 'democrático' em Cannes
-
Filme sobre violenta realidade mexicana causa polêmica em Cannes
-
Com Emma Watson no papel principal, 'The bling ring' abre mostra oficial em Cannes
-
Em Cannes, Pelé critica privatização do Maracanã
-
Cannes começa com destaque para Leonardo DiCaprio e presença de Pelé
Apesar de francês, o competidor 'A castle in Italy', estrelado por Louis Garrel, demonstra o declínio de uma família italiana da burguesia. Na mesma linha, Paolo Sorrentino, já reconhecido pelo júri, em edição anterior, representará a Itália, com 'La grande belleza', dado a esmiuçar a decadência da sociedade daquele país. Em Nebraska, outro selecionado, o sempre ácido Alexander Payne conduz a história de um ancião que circula, com demência, pela cidade natal, nos Estados Unidos. A trama de um aspirante a dançarino, com sonho vetado, diante da vocação para auxiliar um tio doente, tem chances de comover o júri, na fita do realizador Chade Mahamat-Saleh Haroun, e que ganhou destaque pela anterior, 'Um homem que grita'.