Engrossando a onda de festivais de cinema que toma conta do planeta nesta época do ano, vem aí a 63ª edição do Festival de Berlim, promovido entre 7 e 17 de fevereiro. A lista dos candidatos é extensa e a maioria dos nomes de figurinhas carimbadas no meio. Na competição oficial, estarão as novas obras de Gus van Sant, Ulrich Seidl e Hong Sang-soo (primeiros títulos anunciados).
Promised land, do norte-americano Gus van Sant, sucede a Milk e Inquietos, marcando igualmente o seu reencontro com Matt Damon, que dirigiu em Gênio indomável, O bom rebelde e Gerry. O ator interpreta o representante de uma companhia de gás que procura convencer os habitantes de uma pequena cidade a autorizar a exploração de suas terras.
Já o controverso austríaco Ulrich Seidl apresenta seu terceiro filme em 12 meses, o último "episódio" da trilogia sobre o nosso mundo a que deu o título de Paraíso. Depois de Paradise: Love, sobre o amor, exibido em Cannes, em 2012, e Paradise: Faith, sobre a religião, prêmio especial do júri em Veneza, em 2012, Seidl mostra em Berlim Paradise: Hope, como diz o título, obra sobre a esperança.
O terceiro nome forte é o do coreano Hong Sang-soo, cineasta também produtivo – esteve em Cannes, no ano passado, com In another country – que dirigiu a francesa Isabelle Huppert. Hong apresenta Nobody's daughter Haewon.
O júri da edição 2013, presidido por Wong Kar-wai, realizador de Disponível para amar e Chungking express, entregará o Urso de Ouro honorário a Claude Lanzmann, documentarista francês que assinou com Shoah mítica reflexão sobre o holocausto. Mas a grande retrospectiva da 63ª edição será dedicada ao cinema (expressionista) alemão da República de Weimar (1919-1933) e ao modo como a sua estética se manteve presente no cinema internacional depois da ascensão de Hitler.
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Já o controverso austríaco Ulrich Seidl apresenta seu terceiro filme em 12 meses, o último "episódio" da trilogia sobre o nosso mundo a que deu o título de Paraíso. Depois de Paradise: Love, sobre o amor, exibido em Cannes, em 2012, e Paradise: Faith, sobre a religião, prêmio especial do júri em Veneza, em 2012, Seidl mostra em Berlim Paradise: Hope, como diz o título, obra sobre a esperança.
O terceiro nome forte é o do coreano Hong Sang-soo, cineasta também produtivo – esteve em Cannes, no ano passado, com In another country – que dirigiu a francesa Isabelle Huppert. Hong apresenta Nobody's daughter Haewon.
O júri da edição 2013, presidido por Wong Kar-wai, realizador de Disponível para amar e Chungking express, entregará o Urso de Ouro honorário a Claude Lanzmann, documentarista francês que assinou com Shoah mítica reflexão sobre o holocausto. Mas a grande retrospectiva da 63ª edição será dedicada ao cinema (expressionista) alemão da República de Weimar (1919-1933) e ao modo como a sua estética se manteve presente no cinema internacional depois da ascensão de Hitler.