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Já o controverso austríaco Ulrich Seidl apresenta seu terceiro filme em 12 meses, o último "episódio" da trilogia sobre o nosso mundo a que deu o título de Paraíso. Depois de Paradise: Love, sobre o amor, exibido em Cannes, em 2012, e Paradise: Faith, sobre a religião, prêmio especial do júri em Veneza, em 2012, Seidl mostra em Berlim Paradise: Hope, como diz o título, obra sobre a esperança.
O terceiro nome forte é o do coreano Hong Sang-soo, cineasta também produtivo – esteve em Cannes, no ano passado, com In another country – que dirigiu a francesa Isabelle Huppert. Hong apresenta Nobody's daughter Haewon.
O júri da edição 2013, presidido por Wong Kar-wai, realizador de Disponível para amar e Chungking express, entregará o Urso de Ouro honorário a Claude Lanzmann, documentarista francês que assinou com Shoah mítica reflexão sobre o holocausto. Mas a grande retrospectiva da 63ª edição será dedicada ao cinema (expressionista) alemão da República de Weimar (1919-1933) e ao modo como a sua estética se manteve presente no cinema internacional depois da ascensão de Hitler.