Se a cada ano o carnaval de BH apresenta uma novidade, desde as marchinhas ao surgimento de mais blocos de rua, o encerramento da festa sempre é do modo mais tradicional. Nesta terça-feira (25), oito escolas de samba desfilam na Avenida Afonso Pena disputando a premiação de R$ 80 mil que será dada à agremiação campeã.

Terceira a desfilar, a Mocidade Independente Bem-Te-Vi (foto) transformou BH em Nova York e fez da Afonso Pena a sua Broadway – a lendária via que abriga espetáculos de teatro, dança e música. Foram 12 alas no cortejo com 370 integrantes no total.

Antes da Mocidade, desfilaram a Unidos dos Guaranys, que é tetracampeã do carnaval de BH, com títulos conquistados na década de 1970. Neste ano, o tema foi a história do samba da cidade.

Depois, quem abrilhantou a Avenida Afonso Pena foi o Raio de Sol, que contou com a participação do sambista mineiro Toninho Geraes, compositor de diversos sucessos do gênero brasileiro, como “Seu Balancê”, gravado por Zeca Pagodinho.

Campeã no ano passado, a Acadêmicos de Venda Nova traz em 2020 um enredo ligado às provações de Fabiano Lopes Ferreira, empresário mineiro de Itapecerica.

O evento é realizado via Lei de Incentivo à Cultura e deve se estender até por volta das 3h desta quarta-feira (26).

Confira a lista das escolas e os temas de cada uma abaixo:

G.R.E.S. Unidos dos Guaranys (história do samba em BH)

G.R.E.S. Raio de Sol (a trajetória do sambista mineiro Toninho Geraes)

G.R.E.S. Bem-Te-Vi (Broadway)

G.R.E.S. Imperavi de Ouros (Tanabata, festa popular do Japão)

G.R.E.S. Acadêmicos Venda Nova (vida do empresário Fabiano Lopes Ferreira)

G.R.E.S. Canto da Alvorada (história do estilista Ronaldo Fraga)

G.R.E.S. Cidade Jardim (minorias mineiras: quilombos e indígenas)

G.R.E.S. Estrela do Vale (uma homenagem à fruta cacau)

Imperatriz de Venda Nova (antigos carnavais)