Encerrando um carnaval que arrastou milhões de foliões pelas ruas de Belo Horizonte o Ziriggydun Satrdust abriu o festa às 10h da manhã de com o propósito de reunir os principais blocos da cidade para o“tomar fôlego para o recomeço do carnaval do ano que vem”, segundo o administrador de empresas Márcio Gomes, que veio de Campinas e passou dez dias de “alegria geral na capital”.
A concentração na praça Zahmenhof, na esquina da rua David Campista com Avenida Assis Chateaubriand, no Floresta, reuniu poucas pessoas que procurava as poucas sombras para escapar do solr escaldante que assolou BH nesta manhã de sábado (28ºC nas primeiras horas do dia) mas aos poucos grupos de fantasiados iam aparecendo, atraídos pelo batuque e música já de saudades do carnaval que bateu recordes na cidade.
As amigas Andrea Borges, 54 anos, assistente social, Patrícia Fidélis, de 45, design de interiores e a administradora de empresas Patrícia Valete, 41 fantasiadas a rigor chegaram mais cedo, tentando aproveitar o máximo as últimas horas carnavalescas na cidade.
Mônica de Paula, jornalista, organizadora do grupo do Ziriggydun, em companhia de Alisson Vilas e Cláudio Calixto disse que o bloco nasceu em homenagem a David Bowie, morto em 2016, mesmo ano de surgimento do bloco, e que a intenção é atrair todas os grupos carnavalescos que fizeram a festa na cidade, num “encerramento triunfal”.
As manifestações políticas e da causa LGBT que marcaram o carnaval 2019 também se fizeram presentes. A expectativa é que o público lote a rua Sapucai, local da dispersão, durante a tarde deste sábado.