Além do confete, alegria e muito glitter, um mar de latinhas, garrafas de bebidas, plásticos, restos de fantasia tomou conta das ruas de Belo Horizonte nos quatro dias de folia. É bem provável que a maior parte dos cerca 5 milhões de foliões não tenha visto o rastro de sujeira deixado pela passagem dos cerca de 600 blocos em toda a cidade.
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A evolução do Bloco da Limpeza, no desfile pela Avenida Afonso Pena, foi embalada pelo bloco Besta é tu e também pela Banda da Guarda Municipal.
O Bloco da Limpeza já havia se apresentado em 1993 e 1994, mas ficou um tempo sem se desfila e retomou o cortejo neste ano. “O bloco resgata e homenageia os profissionais da limpeza. Volta o olhar para as pessoas que limpam a cidade”, afirma a diretora de operações da SLU, Andrea Froés. Ela destacou o envolvimento da população com os garis no trajeto do desfile, nesta quarta. Andrea destacou o aumento na quantidade de material reciclado recolhido, graças a atuação de 100 catadores de papel.
SUPER-HERÓIS Thiago Viana, de 4 anos, pediu para os pais a roupa dos super-heróis preferidos, os garis. O pequeno dançava animado no cortejo do Bloco da Limpeza, que desfilou pela Avenida Afonso Pena, da Praça Sete até a sede da prefeitura nesta quarta-feira de cinzas. "Não tem nenhuma influência nossa. Ele chama os garis de joias e adora brincar de gari", afirma a mãe do menino, a engenheira Rosilene Viana, que trabalha há 17 anos na Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). .