Ninguém ficou parado durante o desfile do bloco Magnólia, na tarde desta terça-feira, em Belo Horizonte. Moradores da Região Noroeste aproveitaram a passagem do cortejo para dançar e interagir com os foliões das varandas de seus apartamentos. Os dançarinos do bloco eram um espetáculo à parte, e, com passos ritmados, mostraram que carnaval não é feito só de samba no pé.
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É o sexto ano em que o Magnólia traz para o carnaval de BH o repertório de jazz no estilo Second Line, referência aos cortejos de Nova Orleans (EUA), o conhecido Mardi Gras.
POLÍTICO
Repetindo o feito nos desfiles do Tchanzinho Zona Norte e Então Brilha, entre outros, foliões do Magnólia entoaram xingamentos contra o presidente Jair Bolsonaro. "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*", gritaram. Um dos integrantes interrompeu o coro para sugerir a mudança para "Ele não", ressaltando o cuidado entre os carnavalescos para expressões que possam ferir a população LGBT.
Repetindo o feito nos desfiles do Tchanzinho Zona Norte e Então Brilha, entre outros, foliões do Magnólia entoaram xingamentos contra o presidente Jair Bolsonaro. "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*", gritaram. Um dos integrantes interrompeu o coro para sugerir a mudança para "Ele não", ressaltando o cuidado entre os carnavalescos para expressões que possam ferir a população LGBT.
Houve chamamento para o desfile de 2019 com objetivo de convocar mulheres a participar da sua composição. "Neste ano, contamos com três musicistas e ainda tivemos a oportunidade de abrir uma oficina de sopro para que mais mulheres integrem o bloco no ano que vem", conta Flávio Teixeira, um dos fundadores.
*Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen
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