O bloco Quem Ama não mata leva amanhã (23) para seu desfile na Savassi, a partir das 11h, o debate sobre a importância do combate à violência contra a mulher. A ideia de aproveitar o carnaval de rua de BH para protestar contra o feminicídio, o estupro, o assédio e outros tipos de violência contra a mulher partiu das integrantes do movimento. “O bloco e a marchinha 'Quem ama não mata' visam dar maior visibilidade ao movimento e alertar para relacionamentos agressivos e para que denunciem os casos de agressão”, explica a jornalista Mônica Santos, autora da letra e uma das participantes do coletivo Quem ama não mata.
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HISTÓRIA
Originalmente, o movimento Quem ama não mata surgiu na década de 1980, após o assassinato de duas mulheres mineiras: Heloísa Ballesteros e Maria Regina Souza Rocha, em um intervalo de 15 dias. Depois desses casos, diversas mulheres realizaram um ato público nas escadarias da Igreja São José, no Centro de Belo Horizonte, em protestos aos assassinatos.
(*) Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves
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