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Maior carnaval de BH reuniu 3,8 milhões de foliões

O carnaval de 2018 reuniu cerca de 3,8 milhões de foliões em Belo Horizonte, segundo cálculo da prefeitura, e foi o maior da história.

O balanço da festa foi feito nesta manhã em coletiva à imprensa. O evento superou a previsão inicial de 3,6 milhões de pessoas, principalmente devido aos dos blocos de rua.

O crescimento do carnaval de BH também resultou em trabalho redobrado dos garis da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) que, nos quatro dias de festa, recolheram 1.500 toneladas de lixo. 

O número de atendimentos nos Postos Médicos Avançados instalados pela prefeitura na Praça da Estação e na Rua Paraíba, na Região Centro-Sul aumentou 75% neste ano. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul recebeu 30% a mais de pacientes vindos de blocos de carnaval. 80% tinham quadro de intoxicação por álcool.  

Sobre a queixa de foliões que reclamaram de poucos banheiros químicos espalhados pela cidade, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) isentou a organização da folia de culpa e atribuiu a alta demanda ao crescimento da festa em BH. “Se 14 mil banheiros foram poucos, 30 mil também serão pouco para o ano que vem,” disse. 

Em relação ao carnaval de 2019, Kalil apostou em uma festa ainda mais ampla em BH: “O carnaval de BH vai passar do segundo para o primeiro do país,” apostou o prefeito. 

Avaliação dos foliões 

De acordo com a Empresa Municipal de Turismo (Belotur), moradores e turistas avaliaram o carnaval de Belo Horizonte com notas entre 8,3 e 8,6, numa escala de zero a 10. 

Segurança 

Se a Polícia Militar já havia anunciado uma redução de 31% nos crimes violentos e de 30% nos furtos, a Guarda Civil Municipal de BH informou que registrou 15% menos ocorrências em comparação com o carnaval de 2017.  

Economia aquecida 

Durante o carnaval, hotéis, bares e restaurantes arrecadaram, segundo a PBH, R$641 milhões. 

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