“É a saideira, eu juro”. Essa era a mensagem estampada na camisa de Reginaldo Chaves, de 42 anos, durante uma das festas de pós-carnaval. Mas, com a cerveja gelada na mão, logo ele contradiz a frase: “Não acabou não. Enquanto eu estiver vivo, vou estender o carnaval”, brincou. Pedreiro, ele é de Belo Horizonte, mas foi para o carnaval do Rio de Janeiro para rever a família durante o feriadão. Porém, já fez a propaganda para trazer toda a “galera carioca” para a capital mineira no ano que vem. “Lá foi ótimo, mas a folia de BH está se superando.” Reginaldo marcou presença no cortejo do Baianeiros, que embalou os foliões no ritmo das percussões de Salvador. Depois de lotar as ruas do Bairro Castelo e do Buritis, nas regiões da Pampulha e Oeste de Belo Horizonte, o bloco arrastou centenas de pessoas para o fechamento da folia na Avenida Antônio Abrahão Caram, no entorno do Mineirão.
Danniel Maestri e Lelo Lobão, ex-baixista do Chiclete com Banana, comandam o som, que colocou todo mundo para dançar com os sucessos da axé music dos anos 1990, como Chiclete com Banana, Asa de Águia, Jammil e Banda Eva.
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O Fecha Santa foi marcado por hits de Amy Winehouse, Rouge, e, claro, Anitta e Pablo Vittar. Teve freira e teve Darth Vader. Todos bem a caráter para se acabar na última festa. “Por que não uma freira com trajes cor-de-rosa? Temos que parar de associar rosa a garotas e azul aos garotos. Eu vou com esta fantasia há anos, mas optei por deixar o preto de lado”, disse Adriano Maciel, de 35. Também teve os que encontraram novos amores. Enquanto o batuque tocava, um trio de homens se beijava em defesa do amor e da liberdade. “Estamos desenvolvendo uma relação a três, que começou no bloco Alô, Abacaxi. Agora vamos tentar subir a serra e curtir várias folias juntos”, disse um deles, Rafael dos Santos Pereira, de 33..