Assim como outros blocos do carnaval deste ano em Belo Horizonte, o Juventude Bronzeada aproveitou a festa para conscientizar os foliões. Engajados na luta contra o racismo, os organizadores pararam a bateria mais de uma vez. Em um primeiro momento, para expulsar um homem que assediou uma mulher no bloco. No outro, para falar sobre adereços de carnaval que incomodam.

"Ninguém precisa ficar ofendendo o outro para fazer fantasia. Deixe sua peruca black power em casa e venha curtir o carnaval sem ela", pediu a produtora do bloco, Marcela Pieri.

Para ela, o adereço é uma forma de ofender as pessoas negras. "Dá uma ideia de que o cabelo crespo é piada. Meu cabelo não é fantasia de carnaval", completou.

Desde o ano passado, o Juventude adotou marcante discurso político. Em uma tentativa de assédio no desfile do ano passado, o bloco também parou para dizer que "Não é não".

Colaborou: Flávia Ayer