O Paraíso do Tuiuti fez desfile crítico levando à Sapucaí o enredo "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, cantando a persistência da escravidão no Brasil e também não poupou críticas ao governo Michel Temer. A agremiação citou a reforma trabalhista, inclusive com uma ala exibindo uma carteira de trabalho chamuscada, e trouxe o presidente 'Vampiro' do Neoliberalismo' para a avenida.
Além de críticas ao governo, a escola ironizou os políticos, retratados carregando dinheiro em cuecas. Manifestantes que apoiaram o impeachment de Dilma também foram criticados na ala 'manifestantes fantoches', que reproduziu os 'paneleiros' que foram à ruas do país pedindo o afastamento da petista.
A escola também ousou ao apresentar Crivella como "o Judas do carnaval", na figura de um boneco enforcado, junto aos dizeres, extraídos do seu samba: "Prefeito, pecado é não brincar o carnaval". Foi uma alusão ao apoio que o mundo do carnaval deu ao então candidato em sua campanha de 2014 e ao corte que ele, eleito, fez posteriormente nas verbas para os desfiles.
Presidente vampiro
Em uma clara referência ao presidente Temer, o 'Vampiro' do Neoliberalismo' foi o destaque do último carro da Paraíso do Tuiuti. O personagem estava vestido de terno e com a faixa presidencial envolta em dinheiro.