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Cheiro de urina, depredação e lixo nas ruas; o desrespeito no carnaval de BH


Nem só de brilho, fantasia e blocos de rua vive o carnaval de Belo Horizonte. A folia é marcada por muita sujeira, equipamentos públicos depredados e mal cheiro nas ruas.



Na manhã desta segunda-feira, a reportagem do EM.com.br observou que banheiros químicos chegaram ser incendiados por vândalos durante a folia no entroncamento das Ruas Goitacazes e São Paulo, no Centro de BH. 

O plástico derreteu e os equipamentos - já em volume insuficiente para o tamanho do Carnaval de BH - ficaram inutilizados. No mesmo ponto, a reportagem também observou que os banheiros foram depredados em atos de vandalismo.

A Praça Raul Soares, endereço indicado pela BHTrans para os motoristas desviarem dos congestionamentos causados pela folia, também sofre com o desrespeito ao espaço público. 'Respeito', pede a placa da prefeitura.


Entretanto, a estrutura em metal amanheceu destruída nesta segunda-feira no entorno da Praça, na Avenida Augusto de Lima próximo ao Mercado Central. 

Em outras vias da cidade, há placas com "valores" a serem seguidos por foliões que curtem o Carnaval de BH, mas o forte cheiro de urina e a grande quantidade de garrafas e embalagens de bebidas jogadas nas ruas da cidade mostram que nem todos seguem a campanha educativa da prefeitura. 

Nesta manhã, as Avenidas Getúlio Vargas, Prudente de Morais e Afonso Pena, além das Ruas Ceará, Carandaí e Paraíba, dentre outras diversas na Região Central, eram o rastro da folia. Nem mesmo o trabalho dos funcionários da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), iniciados ainda na madrugada, foi suficiente para recolher a grande quantidade de sujeira das ruas.


 

Procurada, a prefeitura de Belo Horizonte informou nesta manhã que as empresas que cedem os banheiros químicos realizam as trocas quando há registros de depredação que impedem o uso. 
 

A administração municipal informou que ainda não é possível fazer nenhum balanço prévio sobre a quantidade de resíduos que foi retirada das ruas e quantos equipamentos já precisaram ser trocados. 

 

*Sob supervisão do editor Benny Cohen