A Região Centro-Sul de Belo Horizonte ficou lotada na tarde deste domingo. O encontro de três blocos a partir das 11h da manhã agitou os foliões, principalmente nas regiões da Savassi e Funcionários. Por volta das 16h, a festa ainda era grande e apenas um fator em comum ligava os três blocos: a reclamação em massa sobre a falta de banheiros públicos.
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"Em comparação com outros blocos que fui, vi pouquíssimos (banheiros). Eles até que estão bem espalhados, mas são poucos e com filas enormes", relatou o estudante de comunicação Rodrigo Moura, que chegou cedo para acompanhar o Filhos da PUC. Ele mostrou-se pouco animado em acompanhar o trajeto do carro de som, principalmente pelo grande número de foliões que estavam concentrados na avenida.
A questão envolvendo os banheiros públicos tem sido motivo de reclamação não só dos foliões, mas também dos moradores da região e donos de estabelecimento, que têm de lidar com aqueles que urinam nos muros e no chão. Vários condomínios alugaram cercas de proteção para os jardins e as portarias, além de contratar seguranças particulares.
Trânsito complicado
Outro problema que ocorreu na região da Savassi é o congestionamento. Com muitas vias interditadas para a festa, algumas pessoas têm optado pelos ônibus especiais do carnaval, que apesar de chegarem lotados, ainda é uma opção melhor que táxi. "Informaram que o ônibus seguiria pela Avenida do Contorno até a Savassi. Foi bem tranquilo até, mas o pessoal lá dentro estava meio alterado", conta Kênia Carvalho, 40 anos.
As irmãs Letícia e Laura Nogueira tentaram pegar o ônibus especial, mas ao perguntar para o motorista a rota mudaram de ideia e desceram. "Esse não vai na Contorno com a Amazonas, vira na Olegário Maciel. Fica muito longe pra gente. Acho que podiam ter mais opções e definir melhor os horários", diz Letícia.
Colaboraram: Paulo Pianetti, Guilherme Paranaíba e Marcelo da Fonseca