A Região Centro-Sul de Belo Horizonte ficou lotada na tarde deste domingo. O encontro de três blocos a partir das 11h da manhã agitou os foliões, principalmente nas regiões da Savassi e Funcionários. Por volta das 16h, a festa ainda era grande e apenas um fator em comum ligava os três blocos: a reclamação em massa sobre a falta de banheiros públicos.
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Da Cidade Jardim ao Krishna: um pavão que atravessa a história do carnaval de BHRepórter Selfie: encontramos o padre do balão no Beiço do WandoSegundo dia de desfiles em São Paulo destaca Gilberto Gil, Alcione e Roberto BolañosPena de Pavão: como este bloco de carnaval abraça a fé e o meio ambiente Cheiro de urina, depredação e lixo nas ruas; o desrespeito no carnaval de BHHomem precisa ser resgatado depois de se afogar em fonte na Praça da Liberdade"Em comparação com outros blocos que fui, vi pouquíssimos (banheiros). Eles até que estão bem espalhados, mas são poucos e com filas enormes", relatou o estudante de comunicação Rodrigo Moura, que chegou cedo para acompanhar o Filhos da PUC. Ele mostrou-se pouco animado em acompanhar o trajeto do carro de som, principalmente pelo grande número de foliões que estavam concentrados na avenida.
A questão envolvendo os banheiros públicos tem sido motivo de reclamação não só dos foliões, mas também dos moradores da região e donos de estabelecimento, que têm de lidar com aqueles que urinam nos muros e no chão. Vários condomínios alugaram cercas de proteção para os jardins e as portarias, além de contratar seguranças particulares.
Trânsito complicado
Outro problema que ocorreu na região da Savassi é o congestionamento.
As irmãs Letícia e Laura Nogueira tentaram pegar o ônibus especial, mas ao perguntar para o motorista a rota mudaram de ideia e desceram. "Esse não vai na Contorno com a Amazonas, vira na Olegário Maciel. Fica muito longe pra gente. Acho que podiam ter mais opções e definir melhor os horários", diz Letícia.
Colaboraram: Paulo Pianetti, Guilherme Paranaíba e Marcelo da Fonseca.