Violeo Lima, um dos fundadores do grupo, diz que o bloco busca 'enterrar a tristeza'. Segundo ele, criado em 2013, o 'Bloco Fúnebre' ressuscita as velhas marchinhas carnavalescas e também sambas tradicionais de grandes compositores, como Adoniran Barbosa.
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Os desavisados que passavam pelo local poderiam pensar que estavam na gravação do clássico 'Triller', de Michael Jackson, por conta das criativas fantasias dos foliões. O percurso do bloco têm 3,5 quilômetros, saindo da Praça da Bandeira, seguindo pelas Ruas do Ouro e Estêvão Pinto, para pegar a Avenida Afonso Pena e retornor ao local de partida.
O francês Johann Grondin, de 39 anos, e sua mulher, a brasileira Iara Franco, 38, estão pela primeira no Carnaval do Brasil, e escolheram BH por conta dos blocos. O casal iniciou hoje no desfile do Bloco Fúnebre.
"Morei em San Barthelemy, no Caribe, e lá tinha um dia de Carnaval. Estamos de mudança para o Brasil e minha mulher me conveceu de que aqui seria muito animado", disse Johann.
"De início, ele não entendeu muito o que era Carnaval de bloco. Mas foi só passarmos pela praça e a alegria o contagiou", festejou Iara.
E se é para ressuscitar, a jazzista Amy Winehouse marcou presença. "Saio no bloco desde o começo. Mas se o lema é ressuscitar as alegrias, vamos então fazer essa homenagem à Amy", disse Júlia Dias, 28 anos, fantasiada como a cantora britânica.
Esse é o espirito do Bloco Fúnebre: sepultar as tristezas e ressuscitar as alegrias.