saiba mais
Mapa dos blocos do carnaval de BH 2018: datas, horários e locais da folia
Vídeo 360: pule com o Chama o síndico ao som de Tim Maia
Vídeo 360: Tamborins tantãs levam luta engajada ao carnaval de BH
Restaurantes e bares de BH oferecem pratos especiais inspirados no carnaval
Centro de operações vai trabalhar para garantir segurança e fluidez no trânsito no carnaval de BH
Em 2017, o Ubloco arrastou 7 mil pessoas. O bloco surgiu da amizade de 20 anos entre os músicos Leandro Nassif e Rafael Leite. "Decidimos fazer esse projeto no carnaval de BH, pois é uma festa que cresceu em público e qualidade", disse Leandro. Rafael, mestre da bateria, garantiu uma noite de música boa. "Ao tocar ritmos brasileiros, do carnaval da Bahia e de Recife, buscamos valorizar a cultura carnavalesca brasileira. Apresentamos um repertório variado para agitar essa festa".
Em campanha conjunta com um motel local, uma iniciativa do Ubloco disponibilizou adesivos alertando para os perigos do assédio sexual e também com ideias para facilitar as relações entre as pessoas. A promotora de eventos Rafaella Macharth disse que a distribuição dos adesivos é uma parceria com o bloco, mas a proposta é boa e pode facilitar as "pegações".
Entre os foliões, estava Raquel Moçambique, de 45 anos, rainha do antigo carnaval da capital, em 2005, 2006 e 2007. "É meu primeiro ano no carnaval de blocos de BH. Eu sempre viajava, mas fui fisgada pela folia belo-horizontina e nesta quinta estou no meu primeiro desfile. Irei em todos nos próximos dias", disse, ao lado das amigas Priscila Muniz, de 33 anos, e Marilac Almeida, de 49.
Sobre rodas
Um pouco mais tarde, por volta das 20h, se concentrou o Bloco da Bicicletinha, no cruzamento entre a Rua Sergipe e a Avenida Brasil, próximo à Praça da Liberdade. É o quinto ano de participação do bloco na folia de BH. São pessoas que sempre se reúnem durante o ano em manifestações sociais sobre rodas, mas que nesta quinta-feira à noite só pensavam em se divertir.
André Toledo, um dos organizadores, esperava para 2018 cerca de 1,7 mil participantes. Ocupando bikes, triciclos de proporções humanas, patins e skates, o grupo saiu por volta das 22h em passeio pela área central da cidade, entrando pela Avenida dos Andradas, em direção ao Vera Cruz, onde encerra o passeio.
Ao som mecânico de equipamentos de som portáteis, instalados em quadriciclos, o público seguiu o cortejo. No trajeto, aconteceram três shows e o desfile prometia entrar pela madrugada. Um dos temas mais fortes que deram forma às fantasias é a defesa da diversidade sexual e social. Em um carnaval sem restrições, com repertório eclético, e direito a sertanejo, o que não pode mesmo é veiculo que não seja de proporção humana.