A previsão de público da Prefeitura de Belo Horizonte para o bloco é de 70 mil pessoas. No primeiro ano do sindicato, em 2012, alguns amigos se reuniram em torno de caixas de som na Praça da Liberdade e atraíram algumas centenas de foliões. Dali em diante, a cada ano, o bloco leva consigo milhares e milhares de pessoas.
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A concentração começou um pouco mais tarde este ano, às 20h, em frente ao Palácio das Artes, a pedido da BHTrans. O principal motivo da troca de horário e itinerário do bloco é aliviar o impacto da folia no trânsito da capital, principalmente no horário de pico.
Logo no início da festa, os integrantes do bloco fizeram algumas manifestações políticas. "Nós não aceitamos esse golpe, não aceitamos essa fraude. Fora Temer, Fora Bolsonaro", afirmou a regente Nara Torres. Ela enfatizou que o bloco Chama o Síndico faz parte do carnaval de luta. Desde sua retomada, a folia em BH sempre reforçou o caráter politizado da festa.
O público cantou em capela o refrão "Eu amo você, menina" e garantiu mais uma vez a fama de que BH tem o carnaval do amor. A Avenida Afonso Pena virou uma grande pista de dança colocando à risca a frase estampada no trio elétrico, que diz "é pra dançar dançando".
O trânsito fica fechado em 17 trechos na Afonso Pena, entre a Avenida Carandaí e Rua Tupinambás durante o desfile. Ônibus terão o itinerário alterado e pontos de embarque e desembarque serão desativados. As linhas 5106 (Bandeirantes/BH Shopping) e 82 (Estação São Gabriel/Savassi-via hospitais) tiveram os pontos de ônibus desativados nesse perímetro da Afonso Pena e os itinerários foram reajustados.
Veja como começou o desfile do bloco:
Acenda o Farol, de Tim Maia, no desfile do Síndico:
Foliões fazem manifestações políticas durante o desfile:
Espetáculo de acrobacia e luz durante o 'Chama o Síndico'
Mateus Ceará, cantor do bloco, para música ao ver briga próxima ao bloco