O bloco de carnaval Então, brilha! publicou uma nota em suas redes sociais nesta quarta-feira (31) em resposta à polêmica envolvendo o músico Gustavito. 

 

Gustavo Amaral, conhecido como Gustavito, é um dos fundadores dos blocos Então, Brilha! e Pena de Pavão de Krishna. Em março de 2017, o músico foi acusado de má conduta sexual – ele teria dopado e transmitido DST intencionalmente para uma mulher.

 

Por meio de nota, a assessoria de imprensa de Gustavito afirmou que "o músico não irá participar dos eventos de carnaval deste ano para se concentrar na sua defesa. Ele aguarda com serenidade a decisão do processo que ele está movendo na Justiça. A verdade prevalecerá. O músico vai provar sua inocência no tribunal". 

Nesta quinta-feira, o cantor também se posicionou em seu Facebook alegando que as acusações são falsas e que segue com a consciência tranquila. "Basta de mentiras! O que aconteceu em 2017 foi uma calúnia e estou movendo uma ação na Justiça contra a pessoa responsável. Sigo com a consciência tranquila e lamento por todas as formas de violência", escreveu.

 

Gustavito marcou presença no ensaio do Então, brilha!, na última quinta-feira (25), o que gerou protestos de diversas pessoas, sobretudo mulheres, incluindo integrantes do bloco.

 

Na nota, o Então Brilha! afirma que "o bloco defende de forma intransigente a valorização humana e a luta contra todas as opressões, marcantemente o machismo, o racismo, a LGBTfobia".

O texto diz ainda que, após o surgimento das acusações, o músico decidiu se desligar do bloco, em 2017, por tempo indeterminado e que foi decidido, em consenso, que Gustavito "não integraria a banda do bloco em suas apresentações". 

 

De acordo com a nota do bloco carnavalesco, a presença do músico em seu último ensaio se deveua o fato de Gustavito ter oferecido ao bloco uma composição, tendo assim subido ao palco e cantado também outras canções. O Então brilha! salientou, no entanto, que "ele não estará no cortejo" de carnaval de 2018, assim como em outras atividades do bloco. 

 

Por fim, o comunicado pede que "juntas e juntos, possamos combater as opressões e catalisar positivamente as energias do carnaval para transformar, sempre, a nossa realidade". 

 

 

 

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