Blocos de rua de Belo Horizonte terão que fazer adequações para desfilar na cidade. Aproximadamente 20% doas agremiações cadastradas pela Prefeitura para o Carnaval deste ano ainda não tiveram o alvará aprovado pelo Corpo de Bombeiros. A maioria deles por motivos de segurança em função do trajeto escolhido. Destes, são 17 considerados grandes por tradicionalmente levar mais de 10 mil pessoas para as ruas. Mesmo assim, não estão impedidos de desfilar pela capital mineira, mas terão que fazer mudanças no percurso e solicitar novamente a liberação.
saiba mais
Carnaval em Minas Gerais terá todo efetivo da PM nas ruas
Não é Salvador; descubra a cidade que comemora o carnaval mais longo do mundo
Guarda Municipal recebe treinamento para atender mulheres e LGBT+
Blocão de pets quer ir direto do carnaval de BH para o Guinness
Gente é para brilhar: já pensou no look de carnaval?
Os motivos para a não concessão da liberação está ligada ao trajeto onde as agremiações afirmaram que irão passar. “Esses blocos deram um trajeto passando por viaduto, onde as pessoas correm risco de cair, em locais com estreitamento de pista, áreas de alagamentos. Então, terão que fazer um novo trajeto. O Corpo de Bombeiros não quer deixar e impedir nenhum bloco de sair, mas sugetir que tenha um carnaval seguro”, disse o tenente.
Alguns blocos que ainda não receberam o alvará são considerados grandes, ou seja, que levam para as ruas mais de 10 mil foliões. Segundo Aihara, entre eles está o Volta, Belchior, Corte Devassa, o Pisa na Fulô, e Juventude Bronzeada. “Vale ressaltar que alguns já mandaram novos trajetos e é bem provável que sejam liberados, caso o percurso esteja de acordo”, finalizou o tenente.
O deslocamento dos foliões e dos blocos de rua por Belo Horizonte e cidades do interior é uma preocupação do Corpo de Bombeiros. Uma mudança na legislação permitiu facilitar a concessão dos alvarás para as agremiações, mas sem perder a segurança. Por exemplo, não serão permitidos desfiles próximos à margem de rios, como o Ribeirão Arrudas. “Pedimos que os blocos tenham um mínimo de proteção para que as pessoas não sejam atropeladas pelo veículo e que mantenham uma certa distância de cada bloco e veículo para não haver acidentes”, disse coronel Cláudio Roberto de Souza, comandante do Corpo de Bombeiros. Além do serviço rotineiro diário, serão reforçados o efetivo e o número de viaturas.