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Aproximadamente 20% dos blocos de rua de BH ainda não têm alvará para desfilar


Blocos de rua de Belo Horizonte terão que fazer adequações para desfilar na cidade. Aproximadamente 20% doas agremiações cadastradas pela Prefeitura para o Carnaval deste ano ainda não tiveram o alvará aprovado pelo Corpo de Bombeiros. A maioria deles por motivos de segurança em função do trajeto escolhido. Destes, são 17 considerados grandes por tradicionalmente levar mais de 10 mil pessoas para as ruas. Mesmo assim, não estão impedidos de desfilar pela capital mineira, mas terão que fazer mudanças no percurso e solicitar novamente a liberação.

De acordo com o tenente Pedro Aihara, da Assessoria de Comunicação Organizacional do Corpo de Bombeiros, os casos ainda estão sendo analisados. “Foram analisados aproximadamente 500 blocos até o início da tarde desta quarta-feira. Destes, 409 foram aprovados e 102 ainda estão em processo de análises para fazer adequações”, afirmou.


Os motivos para a não concessão da liberação está ligada ao trajeto onde as agremiações afirmaram que irão passar. “Esses blocos deram um trajeto passando por viaduto, onde as pessoas correm risco de cair, em locais com estreitamento de pista, áreas de alagamentos. Então, terão que fazer um novo trajeto. O Corpo de Bombeiros não quer deixar e impedir nenhum bloco de sair, mas sugetir que tenha um carnaval seguro”, disse o tenente.

Alguns blocos que ainda não receberam o alvará são considerados grandes, ou seja, que levam para as ruas mais de 10 mil foliões. Segundo Aihara, entre eles está o Volta, Belchior, Corte Devassa, o Pisa na Fulô, e Juventude Bronzeada. “Vale ressaltar que alguns já mandaram novos trajetos e é bem provável que sejam liberados, caso o percurso esteja de acordo”, finalizou o tenente.


O deslocamento dos foliões e dos blocos de rua por Belo Horizonte e cidades do interior é uma preocupação do Corpo de Bombeiros. Uma mudança na legislação permitiu facilitar a concessão dos alvarás para as agremiações, mas sem perder a segurança. Por exemplo, não serão permitidos desfiles próximos à margem de rios, como o Ribeirão Arrudas. “Pedimos que os blocos tenham um mínimo de proteção para que as pessoas não sejam atropeladas pelo veículo e que mantenham uma certa distância de cada bloco e veículo para não haver acidentes”, disse coronel Cláudio Roberto de Souza, comandante do Corpo de Bombeiros. Além do serviço rotineiro diário, serão reforçados o efetivo e o número de viaturas..