O caminho de pedras que levava ao manjericão era íngreme, mas com uma vista privilegiada. Não teve chuva que desanimasse os foliões a se concentrarem para a descida da Rua Taquaril, que levou o bloco sentido Cemitério da Saudade.
O folião Pablo Caldeira, 26 anos, comentou sobre importância do teor político de alguns blocos, como o Manjericão, que levanta a questão da legalização da maconha. “Eu acho que tem tudo à ver com esse renascimento do carnaval de Belo Horizonte, que veio muito nessa questão política e de ocupar a cidade. Então, acho que o Manjericão é um bloco que tem tudo à ver com nosso carnaval, e é um debate muito válido.” Ele ainda pontua que se trata de um bloco democrático, sem homofobia, machismo, racismo ou qualquer tipo de descriminação.