O Baianas Ozadas, maior bloco carnavalesco de Belo Horizonte, levou, segundo seus organizadores, cerca de 500 mil pessoas para as ruas. Público bem maior do que o desfile do ano passado, quando foi estimada a presença de cem mil foliões. Nem a dissidência nas Baianas, que originou o bloco Havayanas Usadas, diminui o público que começou a lotar a avenida Afonso Pena, na altura do Palácio das Artes, local da concentração, já por volta das 9h.
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O desfile contou ainda com um trio elétrico de 6,2 metros de altura e 22 metros de comprimento que resolveu o problema de som do ano passado, quando os foliões mais distantes tiveram dificuldade em ouvir a execução das músicas. O carro tinha potência de 100 mil watts e já desfilou com blocos famosos nacionalmente como Cordão do Bola Preta, AfroReggae e Bloco da Preta do Rio de Janeiro.
Muitos foliões estavam vestidos com roupas brancas e turbantes na cabeça, marca do bloco. Alguns aproveitam para se pintar e outros uniram a folia com a possibilidade de ganhar uma grana extra. Caso de Fernanda Martins, de 37 anos, que aprendeu a técnica da pintura afro nos cortejos da Timbalada, em Salvador, onde morou por cinco anos. Antes do cortejo, ela vendia as pinturas no corpo no meio da multidão.
Durante o desfile, o trio teve dificuldades de seguir por causa da multidão ao seu redor. E durante o trajeto, teve de fazer muitas manobras para escapar dos semáforos da Praça Sete. De lá, o bloco seguiu para a Praça da Estação, onde aconteceu a dispersão.