Com os versos "Veja só quem vem, é o cidadão de bem, contra a corrupção, taça de champanhe, na manifestação", a marchinha faz uma crítica aos paneleiros da classe média que saíram às ruas para protestar vestidos com a camisa da seleção brasilera e com uma taça de champanhe na mão.
A música chegou a ser compartilhada nas rede sociais por vários políticos como Ciro Gomes e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB – RJ). A letra diz ainda: Esta marchinha vai para todo cidadão que defende com unhas e dentes o Estado democrático de direita.
"Queria saber o que era o tal do cidadão de bem que todos replicam da boca para fora, se existia isso na ciência política e na sociologia, e acabei descobrindo várias boas respostas, inclusive, que esse era o nome do jornal da Ku Klux Klan”, declarou recentemente ao Estado de Minas, Helbeth Trotta, coautor da marchinha.
Em segundo lugar ficou Solta o Cano, de Marcos Frederico e Vitor Velloso e em terceiro, também de Vitor Velloso, mas em parceria com Gustavo Maguá e Marcelo Guerra, Pinto por cima, que ironiza o atual prefeito de São Paulo, João Doria. A vencedora levou R$ 6 mil e o Troféu Mestre Jonas.
Os vencedores das edições anteriores do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas foram “A Coxinha da Madrasta” em 2012; “Imagina na Copa” em 2013; o “Baile do Pó Royal” em 2014, “Rejeitados de Guarapari” em 2015; e “Não Enche o Saco do Chico” em 2016.