"Se não fosse a contravenção meter a mão no bolso, organizar, estaríamos ainda naquele negócio de arquibancada caindo, desfile terminando duas horas da tarde, cada escola desfilando duas, três horas e a hora que quer. E a coisa se organizou", afirmou. Em seguida, falou em tom irônico: "Se hoje temos o maior espetáculo audiovisual do planeta, agradeça à contravenção".
Leia Mais
Rainha da Beija-Flor usou fantasia de R$ 45 mil e nega romance com ditador da GuinéBeija-Flor é campeã do carnaval 2015 no Rio de JaneiroBeija-Flor | Escola de Samba | 2015Sobre o fato de que a Beija-Flor teria recebido um patrocínio de R$ 10 milhões do governo do ditador Teodoro Obiang, Neguinho declarou não ter conhecimento, mas disparou: "Deixa falar. Deu mídia. Deixa falar". E emendou: "A Portela também teve um patrocínio muito forte. O governador do Rio de Janeiro, o Pezão, queria que a Portela ganhasse. Vai dizer que ele não fez investimento? O prefeito é portelense doente. Vai dizer que não colocaram dinheiro na Portela?".
Neguinho foi questionado em seguida sobre a contribuição de contraventores, como milicianos, donos de bancas do bicho e até de traficantes às escolas. Nesse momento, disse: "Se não fosse dinheiro da contravenção, hoje não teríamos o maior espetáculo audiovisual do planeta. Eu sou do tempo que desfile de escola de samba era a maior bagunça. Terminava duas, três horas da tarde. Chegou a contravenção e organizaram. Hoje eles batem no peito e dizem com o maior orgulho 'a maior festa audiovisual do planeta'. Agradeça à contravenção".