A atriz Isabel Fillardis terminou seu desfile pela Imperatriz Leopoldinense bastante emocionada. Mãe e filha da artista também saíram pela escola. "Foi muito emocionante. A escola tá linda, veio com força, com garra", disse a atriz, que representou a rainha do tesouro de Gana.
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"A cultura negra não pode ser lembrada apenas no carnaval, e a beleza da mulher negra não tem que ser lembrada apenas no mês de fevereiro. Tem que ser sempre" acrescentou o ator, que afirmou não guardar traumas das mais de duas semanas em que ficou detido.
Já a jornalista Glória Maria descreveu o desfile pela Imperatriz Leopoldinense como a maior alegria de sua vida. Glória desfilou no carro abre-alas ao lado do ex-jogador de futebol Zico. "Foi a maior alegria da minha vida, é uma emoção representar um grito de liberdade. Foi a coisa mais incrível que já vivi", disse. Para ela, a escola cumpriu seu papel de falar e denunciar o preconceito contra negros. "Precisamos tentar mudar as pessoas, atentar para o absurdo que é o preconceito", afirmou.
"A escola desfilou perfeitamente e deixou o recado de que é cafona ser racista", avaliou o carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, Cahê Rodrigues, já na dispersão da Sapucaí. A escola trouxe à avenida o tema do preconceito. "A Imperatriz fez sua parte. A escola mostrou a verdade nua e crua. Tem muita gente que levanta a bandeira contra o racismo, mas na primeira oportunidade tem atitudes racistas", acrescentou.