Não é só fantasia e confete que os foliões carregam na bolsa. O kit de sobrevivência para encarar a festa vai muito além. Se dinheiro não pode faltar, também estão lá remédios antirressaca, analgésicos, protetor solar, água, camisinha, batom, brilho, desodorante. Em alguns casos, fralda descartável.
Em cada cada região, os artigos vão variando. O bancário Henrique Santiago, de 33, afirma que ‘sobreviver’ está diretamente ligado ao estojo de medicamentos. “É muita cerveja, vodca e energético... Para dar conta, só com o kit farmácia”.
No Bloco Daz Índias, a versão era bem diferente. Luciana Santana, de 33, mãe de Luisa, detalha: “Não podem faltar fraldas, um brinquedo e um chocalho”.
Já a professora Eliane Pereira Lima, de 41, diz que leva a própria cerveja. “Latinha a R$ 5 aqui é muito caro”, reclama. A psicóloga Isadora Martins, de 35, pensa na praticidade. Nada de carteira grande. “Já separo um documento e o dinheiro e ponho junto com a chave de casa”, conta.
A médica Pilar Tavares, de 30, é uma das que aderiram à moda da coroa de flores. Já a bolsa ganhou itens adicionais. “Além do batom, levo brilhos para enfeitar o rosto”, explica.
Vestidos ou shorts e rasteirinhas ou chinelos completam o figurino feminino. “Fica muito mais fácil pra gente sambar e se deslocar”, ensina Clara Rodrigues, de 29. Já os homens têm usado bastante chapéu ou peruca colorida. No caso dos solteiros, a camisinha, indica o estudante Thiago Silveira, de 19. “Senão, daqui a nove meses, já viu, né. Tem que curtir com responsabilidade”.