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Para além da alegria

Foliões de BH montam kit de sobrevivência para aproveitar o carnaval

De batom a analgésico e fraldas, alguns produtos são essenciais para curtir a folia

Nora Jribi, Cristiane Duque e Luciana Santana com as crianças: mamadeiras a tiracolo - Foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press
Não é só fantasia e confete que os foliões carregam na bolsa. O kit de sobrevivência para encarar a festa vai muito além. Se dinheiro não pode faltar, também estão lá remédios antirressaca, analgésicos, protetor solar, água, camisinha, batom, brilho, desodorante. Em alguns casos, fralda descartável.

Clara Rodrigues e Gabriela Lima aderiram às tiaras com motivos florais - Foto: Beto Magalhães/EM/DA Press

Em cada cada região, os artigos vão variando. O bancário Henrique Santiago, de 33, afirma que ‘sobreviver’ está diretamente ligado ao estojo de medicamentos. “É muita cerveja, vodca e energético... Para dar conta, só com o kit farmácia”.

A médica Pilar Tavares também acompanhou o estilo primavera - Foto: Daniel Camargos/EM/DA Press

 

No Bloco Daz Índias, a versão era bem diferente. Luciana Santana, de 33, mãe de Luisa, detalha: “Não podem faltar fraldas, um brinquedo e um chocalho”. 

O bancário Henrique Santiago dá prioridade a artigos antirressaca - Foto: Euler Júnior/EM/DA Press

Já a professora Eliane Pereira Lima, de 41, diz que leva a própria cerveja. “Latinha a R$ 5 aqui é muito caro”, reclama. A psicóloga Isadora Martins, de 35, pensa na praticidade. Nada de carteira grande. “Já separo um documento e o dinheiro e ponho junto com a chave de casa”, conta.

Fantasiado de Chaves, José Neves, ao lado do filho, Igor Alfeni, receita muita hidratação - Foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press

A médica Pilar Tavares, de 30, é uma das que aderiram à moda da coroa de flores. Já a bolsa ganhou itens adicionais. “Além do batom, levo brilhos para enfeitar o rosto”, explica.

Eliane Pereira e a filha, Cristiane Comini: bebida levada de casa para fugir do preço alto - Foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press

Vestidos ou shorts e rasteirinhas ou chinelos completam o figurino feminino. “Fica muito mais fácil pra gente sambar e se deslocar”, ensina Clara Rodrigues, de 29. Já os homens têm usado bastante chapéu ou peruca colorida. No caso dos solteiros, a camisinha, indica o estudante Thiago Silveira, de 19. “Senão, daqui a nove meses, já viu, né. Tem que curtir com responsabilidade”.