A Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, já começa a ser ocupada pelos foliões e se transforma em uma extensão de Salvador com o desfile do bloco Baianas Ozadas, nesta segunda-feira (20/2). Entre eles, uma ala reservada para os deficientes auditivos.

Com direito a performance de dança interpretada em libras, a iniciativa, em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belo Horizonte (Apae), mostra que todo mundo pode curtir a folia.

"Uma das ações do baianas em promover a inclusão, além da ala, queremos cada vez mais levar o baianas para todos os públicos, para que pessoas com deficiência auditiva possam também curtir o carnaval", disse Polly Paixão, gestora cultural do bloco.

O desfile marca os dez anos do bloco, com uma homenagem a Daniela Mercury.

Baianinhas

Além do tradicional abre-alas com os orixás, o cortejo teve apresentação das Baianinhas, regida por Sassá, fundador do bloco Tambolele, que também representa os erês no sincretismo com os santos católicos Cosme e Damião.

Antes da saída do trio, o bloco lavou a escadaria da igreja São José em alusão a rito tradicional em Salvador.